terça-feira, 31 de março de 2009

Março: Um mês de alívio

Bovespa sobe no dia e encerra março com ganho de mais de 7%

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou esta terça-feira em alta de 0,67%, aos 40.925,87 pontos, depois de acumular queda de 4,5% nos últimos dois pregões. A Bolsa encerrou o mês com ganho acumulado de 7,18%, enquanto o trimestre registrou alta de 8,99%. A cotação do dólar comercial fechou em R$ 2,319, acumulando queda de 2,19% em março, a maior desvalorização mensal desde abril do ano passado.

Os investidores reduziram suas preocupações com as instituições financeiras após o banco britânico Barclays ter se negado a participar de um plano de proteção de ativos do governo.

"A gente sente que o mercado está menos carregado, depois de ter atingido níveis horrorosos", avaliou Luis Piason, gerente de operações de câmbio da corretora Concórdia, referindo-se ao desempenho dos mercados no ápice da crise global, entre setembro e novembro do ano passado. "Nos últimos dois dias, o dólar deu uma subida forte e hoje está voltando", acrescentou.

Nos Estados Unidos, dois indicadores econômicos divulgados nesta terça trouxeram dados levemente abaixo do esperado. O índice de confiança do consumidor marcou 26 pontos em março, ante uma previsão de 28. O indicador Chicago PMI (sobre a atividade na região) registrou 31,4 pontos, abaixo dos 34,3 esperados.No Brasil, o Tesouro Nacional divulgou dados mostrando que o governo teve, pela primeira vez desde o início da série histórica, déficit fiscal primário no mês de fevereiro.

Fonte: www.uol.com.br

Análise da Principais Bolsas Mundais

Análise das Principais Bolsas Mundiais




Fonte: www.youtrade.pro.br

segunda-feira, 23 de março de 2009

sábado, 21 de março de 2009

Análise Petr4 (Semanal)

Na sexta feira, a Petr4 desvalorizou-se 0,41%, fechando em R$ 29,13. Na última semana, o papel valorizou-se 5,16%.

No semanal, como podemos observar no gráfico, a LTB (Linha vermelha) iniciada em maio de 2008 foi rompida (Círculo Amarelo) no bem na virada de 2008 para 2009. O Papel encontra-se em uma LTA (linha verde), que teve fundo em novembro, o papel pode vir até os R$ 26,00, que ainda não perderá a LTA. O último candle (círculo cinza) é de indecisão, apesar do tamanho do corpo.

Gráfico Semanal




O índice tinha forte resistência nos R$ 28,00, bateu inúmeras vezes e voltou. Entretanto, na última semana fechou acima do valor citado, o que mostra força compradora.

Pode acontecer uma correção, pois o índice está tocando a linha superior das Bandas de Bollinger, e o IRF está chegando perto dos 60, mas tem espaço para subir mais - É o que eu acredito.

Gráfico Semanal

quinta-feira, 19 de março de 2009

Análise Dow Jones

Ontem, a Dow Jones valorizou-se 1,23%, fechando em 7.487 pontos. As últimas análises feitas do índice americano mostraram-se certas.

No dia 17 de fevereiro, escrevi "O suporte dos 7.450 pontos (linha verde) é muito importante, caso perdido o índice pode ir cair muito". Foi o que aconteceu, o índice chegou aos 6.470 pontos.

No dia 10 de março, escrevi "Um repique pode acontecer, ainda mais com a subida de hoje, entretanto, nos últimos dias, sinais de repique foram dados e ignorados pela Dow Jones".

Bom, no dia 10 de março, um candle forte de alta (círculo amarelo) foi plotado - mostrando fundo, o Dow Jones subiu rapidamente, chegando aos 7.486 pontos. O índice tem resistência nos 7.614/17 (linha verde).

Gráfico Diário


Não vejo posicionamento algum, o índice pode bater na resistência em 7.600 e voltar, e buscar os 6.500, e depois formar um fundo duplo. O índice pode ir com tudo, furar a resistência e voltar pra casa dos 8.000 pontos.

Qualquer posicionamento é complicado.


Vou colocar o gráfico semanal e mensal da Dow Jones abaixo.

No Semanal, na semana passada, o índice plotou um engolfo de alta, e fechando a semana assim, sinaliza um fundo confirmado.

Gráfico Semanal




No mensal, parece que o índice vai plotar um martelo (entretanto, estamos ainda no meio do mês). Partindo da premissa que feche assim ou com uma figura desta, fazia muito tempo que não via um martelo no mensal do Dow Jones.


Gráfico Mensal


quarta-feira, 18 de março de 2009

Lula analisa mudanças na caderneta de poupança

NOVA YORK (Reuters) - O governo estuda uma possível alteração para o rendimento da caderneta de poupança que pode passar a competir com a rentabilidade dos títulos do governo indexados à taxa básica de juros, a Selic.

"Vamos discutir. Não posso ficar adivinhando o que vamos fazer. Vamos sentar para ver como ela vai ficar", disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a jornalistas em Nova York, após participar de seminário para investidores.

Ele lembrou que já houve alteração nas regras da caderneta de poupança há dois anos. "Quando gente que tinha muito dinheiro queria colocar na poupança, nós mexemos para garantir a poupança apenas para os pequenos poupadores, para quem precisa da poupança", completou, afirmando que grandes investidores têm que procurar outro tipo de investimento.

Com a expectativa de futuras quedas da taxa Selic, que atualmente se encontra em 11,25 por cento ao ano, os títulos do governo brasileiro podem se tornar menos atrativos do que a caderneta de poupança, que rende TR (Taxa Referencial) mais 6 por cento ao ano.

(Reportagem de Walter Brandimarte)

Opinião: O Presidente não deveria ter falado sobre isso agora. Em um momento de crise, temos que consumir e não poupar.

terça-feira, 17 de março de 2009

Situação Hipotética

Situação Hipotética

A Situação para João e Pedro encontra-se da seguinte forma:


1º Caso – João

João tem 900 ações da Petr4 à R$ 27,99 e mais R$ 1.848,00 em caixa. Tinha lançado 900 opções de Petrc30.


2º Caso - Pedro

Pedro tem 900 ações da Petr4 à R$ 27,99 e mais R$ 2.829,00. Tinha lançado 900 opções de Petrc32;


Ontem, a Petr4 fechou em R$ 27,24, portanto, nenhum dos dois foi exercido, já que tinham lançado Petrc30 e Petr32, respectivamente.

Continuando o combinado, vou lançar a série D, com vencimento em 20 de abril.

1º Caso - João

João tem 900 ações da Petr4 à R$ 27,24 e mais R$ 1.848,00 em caixa. João vai lançar 900 opções da Petrd28 (Preço de exercício R$ 28,00) à R$ 1,30.

A situação de João passa a ser:
- 900 ações da Petr4 à 27,24, e mais R$ 3.128 em caixa (Já descontada a corretagem da operação de hoje).


2º Caso - Pedro

Pedro tem 900 ações da Petr4 à R$ 27,24 e mais R$ 2.829,00 em caixa.

Primeiro, Pedro comprará mais 100 ações da Petr4 à 27,24.

A sua situação passa a ser a seguinte: 1000 ações da Petr4, e mais R$ 85,00 em caixa.

Pedro lança 1000 opções da Petrd30 (Preço de exercício R$ 30,00) à R$ 0,58.

A situação de Pedro passa a ser:
- 1000 ações da Petr4 à 27,24, e mais R$ 605,00 em caixa

sexta-feira, 13 de março de 2009

Aos mais afoitos um alerta: bolsas não se recuperam com o mesmo apetite dos tombos

Entre impressões controversas que este princípio de 2009 oferece, mais uma vez o mercado se depara com sinais de melhora. O temor com bancos que parecia passado voltou no início do ano, mas agora sugere que o pior ficou para trás; ao menos com os eventos dos últimos dois dias. O investidor passa da expectativa de recuperação para o temor novos "fundos do poço" da noite para o dia.

Citi e JP Morgan afirmaram esta semana que as coisas estão melhorando no setor financeiro. Mas além dos bancos, outros fatores também precisam participar para se falar com mais convicção sobre uma inversão de tendência. Sem entrar no mérito do que o mercado precisa para engatar a virada, é importante definir algumas características de como esta recuperação deve ser.

Como vai ser? Já é sabido que a bolsa vai virar antes da economia, pois antecipa movimentos, age com expectativas. Até pelo tamanho desta crise, porém, é consenso entre os analistas que a recuperação desta vez será gradativa. Outra questão de interesse é quem vai guiar a retomada quando ela chegar.Na véspera, um relatório do Citi/Smith Barney traçou o comportamento passado como parâmetro de desempenho futuro. Em uma das passagens, os analistas afirmam que "os retornos mais elevados no futuro devem vir daqueles que apresentam performances históricas negativas".

Matemática simples Um ponto importante é livrar um pouco a cabeça da ideia de que a retomada, quando chegar, puxará as ações para cima da mesma forma que a crise as empurrou para baixo. Na bolsa, pode-se dizer que se sobe de escada para descer de elevador. Há recurso matemático para provar isto. Parece trivial, mas quando alguém fala que perdeu 20% de seu dinheiro com determinada ação, a primeira idéia é recuperar os 20% aos menos para empatar. Mas não dá para se falar de percentual e esquecer o valor, ou melhor, a base de cálculo.


Perdi 50%, preciso de 104%

Se comprei a R$ 50 esta ação, ela passa a valer R$ 40 após perder 20%. Recuperar estes 20% de R$ 40 levaria seu preço a R$ 48. Ainda tenho prejuízo de 4% sobre o investimento inicial. É que a base de cálculo é menor após a perda. Básico, mas muitas vezes esquecido.

Pegando o Ibovespa como exemplo, a ação preferencial da VCP acumula perda de 50,98% em 2009 considerando cotação do fechamento da quarta-feira (11). Para voltar aos R$ 17,93 que abriu o ano precisa recuperar muito mais em termos percentuais, 104%.

Esta simples lembrança reforça o sinal de que o processo de recuperação do mercado será diferente do tombo abrupto proporcionado pela crise. Quanto maior a baixa, mais demorada tende a ser sua recuperação.


Diversificar

Outra questão que vem à tona é a necessidade de se diversificar o portfólio. Não dá para apostar a poupança de uma vida apenas numa cartada. Mesmo se a tendência for mesmo de perda, com maior diversificação o prejuízo será, no mínimo, mais gradativo.

Volta na questão das variações percentuais. Quando mais cai, mais difícil de recuperar. Porcentagem também serve para uma dica básica, lembrada pelo portal MorningStar: para definir o ponto de diversificar seu investimentos, subtraia sua idade por 100.

Vai da idade A quem tem 20 anos, por exemplo, foca 80% de seus investimentos na renda variável; além da idade permitir perfil mais agressivo, tem mais vida pela frente para recuperar uma eventual perda. Por outro lado, um investidor de 80 anos deve destinar somente 20% de seu dinheiro às opções mais arriscadas como ações, privilegiar segurança.

Fonte: Infomoney

quarta-feira, 11 de março de 2009

Situação Hipotética

Sítuação Hipotética


A Situação estava da seguinte forma:

1.100 ações de Petr4, das quais 1.000 estou lançado na Petrc24 (preço de exercicio em R$ 23,32), e tenho mais 100 ações (que estão livres). E tenho mais R$ 374,00 no caixa

Eu, José, não fiz um bom negócio da última vez, resolvi lançar Petrc24 para proteger meu capital (quando a Petr4 perdeu o suporte dos R$ 26,00), a Petr4 está acima de R$ 27,00.

Agora, eu não quero ser exercido, para isto vou comprar 1000 opções da Petrc24 à R$ 3,91 -zerando minha posição, e lançar 1.100 Petrd24 à R$ 3,96. A Petrc24 tem vencimento em 16 de março, e preço de exercício em R$ 23,32, enquanto a Petrd24 tem vencimento em 20 de abril, e preço de exercício em R$ 24,00.

Por estas duas operações eu pago R$ 40,00 de corretagem.

A Situação ficou da seguinte forma:

- 1.100 ações da Petr4, com 1.100 Petrd24 lançadas;
- R$ 780,00 no caixa


Obs: Eu podia ter feito esta operação antes, e teria um resultado bem melhor, na segunda-feira, a diferença entre a Petrd24 e Petrc24 era de R$ 0,45, e hoje, eu fiz a operação pela diferença de R$ 0,05.

Entretanto, eu acredito que o resultado, num todo, tem sido bom.

Iniciei com R$ 23.770,00, no dia 19 de Janeiro. Hoje, tenho 1.100 ações da Petr4, com o valor de R$ 24,00 e mais 780,00 no caixa, o que resulta em R$ 27.180,00.

Uma lista de 50 pessoas que ajudarão o mundo a sair da crise


Do Financial Times

Liderança política e coordenação internacional serão necessárias para acalmar o mundo no decorrer da crise financeira e econômica. Os nossos articulistas identificaram 50 pessoas cujos cargos, habilidades e contatos possibilitarão que sejam definidas as linhas do debate a respeito do que deverá acontecer.

Abaixo, uma avaliação feita pelo editor do "Financial Times" Lionel Barber.


Políticos

1 - Barack Obama, 47
Presidente dos Estados Unidos
Até o momento, no que diz respeito aos seus planos de resgate econômico, há avaliações positivas e negativas, mas ainda são aguardados muitos detalhes. Enquanto isso, o presidente está exercendo pressões para a implementação de uma agenda radical de reforma doméstica que inclua serviço de saúde, meio ambiente e educação. Conforme prometido, essa agenda traz uma forte dose de audácia e de esperança.

2 - Wen Jiabao, 66
Primeiro-ministro chinês
O homem que controla a economia da China goza de uma boa reputação no exterior, mas em casa enfrenta os críticos que dizem que ele apertou os freios muito rapidamente no ano passado. Jiabao é geólogo, e ascendeu ao poder devido à sua lealdade e atenção para os detalhes. Ele revelou uma faceta populista - muitos o conhecem como "Vovô Wen".

3 - Angela Merkel, 54
Chanceler da Alemanha
Integrante do grupo dos defensores de uma resposta regulatória e sistêmica, e não puramente macroeconômica e reativa, ela pediu uma "nova constituição global" para os mercados financeiros. Esta política democrata-cristã disputará um segundo mandato em 27 de setembro.

4 - Nicolas Sarkozy, 54
Presidente da França
Sarkozy acredita ser o líder real da Europa, devido aos problemas domésticos políticos e econômicos de Gordon Brown e à problemática coalizão de Angela Merkel. Durante a presidência francesa da União Europeia ele criou uma aparência de coordenação e unidade, que a seguir dissipou-se. Sarkozy defende a intervenção estatal e condena o capitalismo anglo-saxão.

5 - Gordon Brown, 58
Primeiro-ministro do Reino Unido
Tido como um potencial salvador global pelo economista Paul Krugman após ter recapitalizado os bancos britânicos, o ex-chanceler financeiro trabalhista acredita que está idealmente equipado para enfrentar a crise. Brown será o anfitrião na reunião de cúpula do Grupo das 20 nações industriais e em desenvolvimento (G-20), em 2 de abril, em Londres.

6 - Vladimir Putin, 56
Primeiro-ministro da Rússia
Após ter desfrutado de uma economia em crescimento como presidente, ele viu o mundo mudar desde que deixou o cargo de primeiro-ministro no ano passado. Putin terá que preservar um orçamento governamental que está sofrendo com a queda do preço do petróleo.

7 - Tim Geithner, 47
Secretário do Tesouro dos Estados Unidos
Presidente do New York Federal Reserve quando a crise chegou no final de setembro, ele agora dirige a operação de resgate do sistema financeiro dos Estados Unidos. O seu anúncio, em fevereiro, de diretrizes para o resgate, foi tido como equivocado.

8 - Lawrence Summers, 54
Diretor do Conselho Econômico Nacional
Tendo sido o último secretário do Tesouro de Bill Clinton e sendo o principal assessor econômico de Barack Obama, Larry Summers é sem dúvida a pessoa mais influente no governo. O ex-presidente da universidade Harvard está com um estilo menos contundente do que o que tinha antes. Mas isso ainda é um trabalho em andamento.

9 - Hamad bin Jassem al-Thani, 50
Primeiro-ministro de Qatar; presidente da Autoridade de Investimento de Qatar
Erudito, comunicativo e politicamente influente em um país rico em petróleo que deseja esquivar-se da crise gastando dinheiro e que provavelmente terá sucesso. Autoridade de Investimento de Qatar, um fundo soberano, sairá comprando pechinchas à medida que os preços caírem. O xeque Hamada gerou uma certa agitação ao apoiar a criação da Al Jazira, a popular rede de televisão árabe.

10 - Wang Qishan, 60
Vice-primeiro-ministro da China
Nomeado no ano passado, ele emergiu como figura de ponta na liderança das questões financeiras internacionais. Com um currículo que inclui cargos como o de prefeito de Pequim e presidente do Banco de Construção da China, ele é um dos poucos líderes chineses que sente-se à vontade com a diplomacia da reunião de cúpula do G-20. É uma pessoa famosa pelo seu estilo direto e sem sutilezas.

11 - Barney Frank, 68
Presidente do Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos
O parlamentar que deseja ser um dos principais arquitetos da reformulação da regulação financeira dos Estados Unidos quer criar um "regulador de risco sistêmico", afirmando que o Federal Reserve deveria assumir a tarefa. Frank deseja também a reformulação do financiamento de hipotecas e a prevenção dos abusos por parte dos bancos de financiamento.

12 - Steven Chu, 61
Secretário de Energia dos Estados Unidos
Tendo apenas um curso de nível superior, ele brinca dizendo que foi a "ovelha negra acadêmica" na sua família de acadêmicos norte-americanos descendentes de chineses. Mas Chu teve inteligência suficiente para ganhar o Prêmio Nobel de Física em 1997. Ele liderará as iniciativas para a promoção da energia verde.

13 - Olivier Besancenot, 34
Líder partidário francês
O carteiro trotskista que lidera o Novo Partido Anti-capitalista, o maior grupo de extrema esquerda da França, sonha em usar o tumulto provocado pela recessão para modificar a ordem política e social. Identificado pelas pesquisas de opinião da França como o político oposicionista mais efetivo, ele disputou duas eleições presidenciais, tendo conquistado bem mais de um milhão de votos em cada uma delas.


Presidentes de Bancos Centrais

14 - Ben Bernanke, 55
Presidente do Federal Reserve dos Estados Unidos
Especialista na história da Grande Depressão e nas medidas que os bancos centrais podem adotar em épocas de grande crise, ele tem contado com amplas oportunidades para colocar as suas teorias em prática, usando uma gama cada vez mais ampla de instrumentos para tentar conter o desastre econômico.

15 - Jean-Claude Trichet, 66
Presidente do Banco Central Europeu
Este burocrata francês, que lida com crises econômicas há mais de duas décadas, acredita que os políticos e os bancos centrais precisam fazer tudo o que está ao seu alcance para restaurar a confiança econômica. Ele ajudou a fazer com que governos apoiassem planos de resgate e reformas regulatórias.

16 - Zhou Xiaochuan, 61
Governador do Banco Popular da China
Governador do banco central da China desde 2002, ele é considerado um dos principais defensores das reformas rápidas de mercado. Fluente em inglês, Xiaochuan é respeitado entre os economistas. Ele é responsável pelo controle de reservas em moeda estrangeiras no valor de quase US$ 2 trilhões.

17 - Mervyn King, 60
Governador do Banco da Inglaterra
A elaboração de políticas por parte de King no banco central do Reino Unido tem sido criticada por dar mais ênfase à economia do que à estabilidade financeira. Mas não há dúvidas quanto à sua capacidade intelectual e vínculos econômicos globais.

18 - Masaaki Shirakawa, 59
Governador do Banco do Japão
Embora seja o guia monetário da segunda maior economia do mundo, o seu estilo cauteloso e as suas modestas ambições políticas deixam claro que ele não será uma força propulsora de mudanças drásticas. Shirakawa é um veterano do Banco do Japão que diz que a sua atuação no banco central é não só a sua profissão, mas também o seu hobby.

19 - Mario Draghi, 61
Presidente do Fórum de Estabilidade Financeira e governador do Banco da Itália
Economista que estudou nos Estados Unidos, ex-executivo do Goldman Sachs e respeitado articulador de políticas transatlânticas. Ele defende uma maior regulação, fiscalização e transparência no Fórum de Estabilidade Financeira, um braço do Grupo dos Sete países industrializados (G-7), que deverá desempenhar um papel maior após a reunião de cúpula do G-20.

20 - Mark Carney, 43
Governador do Banco do Canadá
O jovem Carney dá continuidade à tradição notável dos governadores do Banco do Canadá. Tendo um doutorado em economia, 13 anos de Goldman e seis como autoridade que participa de reuniões internacionais, ele está bem posicionado para entender as pressões tanto do sistema bancário quanto das regulações.

21 - Miguel Ordóñez
Governador do Banco da Espanha
Como funcionário graduado do banco central da Espanha, Miguel Angel Fernández Ordóñez manteve um sistema de medidas "anti-cíclicas" para os bancos, que agora é tido como um modelo para o mundo. O Banco da Espanha também rejeitou as unidades "off-balance-sheet" (uma forma de financiamento que não precisa ser reportada no balanço dos acionistas da empresa patrocinadora do projeto, como dívida) que contribuíram para destruir os lucros dos bancos em outros países.

22 - William Dudley, 56
Presidente do Federal Reserve Bank de Nova York
Após uma carreira que combinou a atuação no banco central com a experiência prática, Dudley foi escolhido em janeiro para liderar o braço do sistema bancário central dos Estados Unidos que está mais próximo aos mercados. Formado em economia, ele iniciou a sua carreira no Fed, mas passou a maior parte da sua vida profissional no Goldman Sachs.

23 - Jacques de Larosière, 79
Governador honorário, Banque de France
Diretor de gerenciamento do Fundo Monetário Internacional (FMI) de 1978 a 1987, quando supervisionou a política para a crise da dívida da América Latina e o acordo Plaza sobre o dólar. À época ele foi governador do Banque de France e presidente do Banco Europeu para Reconstrução e Desenvolvimento. Um grupo que ele dirigiu no mês passado recomendou a adoção de reguladores poderosos na União Europeia para o sistema bancário, securities e seguros.


Reguladores

24 - Adair Turner, 53
Presidente da Autoridade de Serviços Financeiros
Lord Turner de Ecchinswell começou a atuar na agência reguladora do Reino Unidos após o colapso do Lehman Brothers. Mas no seu primeiro discurso em janeiro, o ex-consultor da McKinsey ofereceu uma das avaliações mais amplas das origens da crise. Essa abordagem é familiar no seu trabalho, desde a análise de problemas relativos a pensões à mudança climática. Neste mês ele deverá apresentar um relatório que consistirá na base para reformas do sistema regulador financeiro do Reino Unido.

25 - Sheila Bair, 54
Presidente da Corporação Federal de Seguros de Depósitos
Supervisiona uma agência que teve os seus poderes bastante expandidos pelos planos de apoio ao sistema bancário. À medida que a lista de bancos "problemáticos" aumenta, novos fracassos implicam em pressões sobre o fundo de seguro de depósitos da Corporação Federal de Seguros de Depósitos.

26 - Mary Schapiro, 53
Presidente da Securities and Exchange Comission (Comissão de Valores Mobiliários)
Tendo trabalhado na área de regulação por mais de 20 anos, ela tem um ótimo currículo e uma grossa "couraça" para lidar com problemas. Mas a Securities and Exchange Comission está sendo criticada por causa da crise e pela suposta fraude de US$ 50 bilhões perpetrada por Bernard Madoff. Ela prometeu ajudar a restaurar a confiança do investidor e a garantir a aplicação das regras.


Chefes de Instituições

27 - Jaime Caruana, 56
Diretor-gerente do Bank for International Settlements
O ex-governador do banco central da Espanha assume a difícil direção do banco que controla os bancos centrais no próximo mês. Tendo presidido as negociações Basiléia II na capital bancária, ele está encarregado de ajudar a encontrar uma alternativa que tenha menor possibilidade de amplificar o presente ciclo econômico.

28 - Dominique Strauss-Kahn, 59
Diretor de Gerência do Fundo Monetário Internacional
Um político hábil, bem como um economista com Ph.D. Assim como o seu congênere no Banco Mundial, ele concentrou-se em tentar aumentar o tamanho da sua instituição para que esta faça frente à crise. Ele tentou também reduzir a controvérsia a respeito da política monetária da China ao manter a questão fora das discussões da diretoria executiva do banco.

29 - Robert Zoellick, 55
Presidente do Banco Mundial
Após uma carreira no serviço público, com uma anômala passagem pelo setor privado, ele tem procurado expandir a capacidade de empréstimo do banco frente a crise.

30 - Pascal Lamy, 61
Diretor-geral da Organização Mundial do Comércio
As corridas de longa distância prepararam Lamy bem para presidir a rodada Doha de negociações comerciais. Mas o ex-comissário da União Europeia conta com pouco poder executivo: ele é capaz de consultar, bajular e advertir, mas não de impor acordos.


Investidores

31 - Lou Jiwei, 58
Presidente da China Investiment Corporation (CIC)
O chefe do ainda novo fundo soberano da China é tido como um membro crucial do "grupo de economia de mercado" composto por autoridades chinesas, entre as quais Zhou Xiaochuan, o governador do banco central. Os desastrosos investimentos da CIC no Blackstone e no Morgan Stanley fizeram dele um alvo de críticas.

32 - George Soros, 78
Fundador da do Fundo Soros de Gerenciamento e da Fundação Sociedade AbertaPara o gerente de fundos hedge e filantropista, 2008 foi um ano marcante - o seu fundo desafiou um mercado em declínio e acusou lucros de quase 10%. O primeiro peso-pesado de Wall Street a apoiar Barack Obama, ele há muito previu a crise do capitalismo global e encontra-se sintonizado com o "espírito da época" (zeitgeist).

33 - Warren Buffett, 78
Diretor do Berkshire Hathaway
O mais famoso investidor do mundo, e provavelmente o homem mais rico. Defensor do investimento em valor (value investing), ele acredita em vender quando outros encontram-se tomados pela ganância, e em comprar quando eles têm medo. Mas após um apelo pela compra de ações no final de 2008, as vendas aumentaram ainda mais.

34 - Laurence Fink, 56
Diretor-executivo da BlackRock
A BlackRock provavelmente empenhou-se mais do que qualquer outra firma em consertar a bagunça financeira - por exemplo, ao aconselhar o Fed enquanto este emitia swaps de crédito (credit default swaps) à AIG. Pioneiro das securities lastreadas por hipotecas, Larry Fink é tido como um dos poucos líderes de Wall Street que não caíram em descrédito.


Economistas

35 - Robert Shiller, 62
Professor de economia da Universidade Yale
Na vanguarda da economia comportamental - uma área que questiona a ideia de que as pessoas, e especialmente os mercados financeiros, são geralmente movidos por comportamentos racionais. Ele deseja que os cidadãos comuns sejam mais expostos aos derivativos, mas na forma de seguro contra os contratempos da vida.

36 - Montek Singh Ahluwalia, 65
Vice-presidente da Comissão Indiana de Planejamento
Descrito por alguns como o melhor ministro das Finanças da história da Índia, Ahluwalia é associado a reformas que ajudaram a fazer do seu país um promissor mercado emergente. No decorrer dos últimos meses, ele elaborou a gradual resposta de estímulos para conter a crise.

37 - Paul Volcker, 81
Presidente do Comitê Assessor para a Recuperação Econômica
Presidente do Fed de 1979 a 1987, ele é lembrado principalmente pelos remédios monetários que colocaram a inflação sob controle. Membro do Partido Democrata, ele advertiu antecipada e vigorosamente quanto ao perigo representado pelas hipotecas subprime.

38 - Paul Krugman, 56
Professor da Universidade de Princeton; colunista do jornal "The New York Times"
É quase certo que seja o economista mais famoso do mundo. Ele transformou uma formação acadêmica famosa em uma carreira de colunista, blogueiro e eviscerador do conservadorismo ideológico. Krugman conquistou um nicho como consciência liberal dos democratas.

39 - Nouriel Roubini, 49
Presidente da RGE Monitor
Conhecido como "Dr. Doom" ("Doutor Maldição") por ter sido persistentemente o mais sombrio, e preciso, profeta da crise financeira e dos vínculos desta com a economia mais ampla, o professor Roubini está atualmente prevendo uma "quase-depressão", a menos que sejam aplicada medidas radicais. Foi assessor de Tim Geithner no Departamento do Tesouro na década de 1990.

40 - Leszek Balcerowicz, 62
Professor de economia da Escola de Economia de Varsóvia
Arquiteto da transição econômica da Polônia, duas vezes vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças, e, a seguir, governador do banco central. Crente nos livres mercados, ele é mais conhecido por expor as suas ideias do que por promover consenso.


Banqueiros

41 - Lloyd Blankfein, 54
Diretor-executivo do Goldman Sachs
Tirou o seu banco de investimento de grande parte da rota da destruição que abateu-se sobre Wall Street em 2008: o Goldman apresentou lucros naquele ano. No novo e duro ambiente, a sua tarefa é descobrir novas áreas de crescimento sem afastar-se muito das raízes tradicionais da sua firma.

42 - Jamie Dimon, 52
Presidente do JPMorgan Chase
De rejeitado pelo Citigroup a aclamado como "Rei de Wall Street", Dimon, que nesta sexta-feira fará 53 anos, tem passado pelos altos e baixos de Wall Street, mas até o momento a crise tem sido generosa para com ele. O JPMorgan foi capaz de comprar barato os rivais Bear Stearns e Washington Mutual.

43 - Stephen Green, 60
Presidente do HSBC
No HSBC desde 1982, ele manifestou forte oposição à necessidade de reforma do sistema bancário. Pregador laico e autor de um livro sobre a reconciliação da religião com os livres mercados, ele criticou os excessos cometidos pelo setor na fase de boom.

44 - Michel Pébereau, 67
Presidente do BNP Paribas
Diretor antigo do maior banco de empréstimos da França, ele trabalhou por detrás dos bastidores para Christine Lagarde, a ministra das Finanças. O fato de liderar o BNP desde pouco antes da sua privatização em 1993 dá a ele uma visão sobre o papel que o Estado deveria desempenhar.


Empresários

45 - Carlos Ghosn, 55
Diretor-executivo da Nissan e Renault
Visto há muito tempo como um exemplo de executivo especializado em cooperação transnacional no setor automobilístico, ele é agora um dos principais porta-vozes do ramo, ocupando a presidência da Associação de Manufatores Automobilísticos Europeus.

46 - Indra Nooyi, 53
Diretora-executiva da PepsiCo
Defensora da globalização que argumenta que esta precisa ser acompanhada de sensibilidade cultural e política, bem como de valores éticos. Neste ano ela advertiu em Davos que "o capitalismo leva à ganância" e que ele precisa de regulação efetiva.

47 - Eric Schmidt, 53
Diretor-executivo do Google
O cientista veterano de computação é um elo fundamental das ligações entre o governo Obama e o Vale do Silício. O seu estilo tecnocrata reflete a atração do governo pela tecnologia. Ele atuou como assessor da equipe de transição de Obama.


Mídia/Academia

48 - Arianna Huffington, 58
Editora-chefe, "The Huffington Post"
A ex-biógrafa recriou a arte do salon hostess de Washington para a era digital. O HuffingtonPost.com, ao contrário de muitos concorrentes, conseguiu manter a sua plateia desde a eleição.

49 - Rush Limbaugh, 58
Apresentador do Rush Limbaugh Show"Não dá para simplesmente ouvir Rush Limbaugh e realizar as tarefas", disse Barack Obama aos republicanos durante as negociações sobre o estímulo financeiro. Mais de 20 milhões de ouvintes parecem discordar, ao aceitarem a retórica do show contra o liberalismo.

50 - Kishore Mahbubani, 60
Reitor da Escola de Políticas Públicas Lee Kuan Yew
Embora não seja um defensor exaltado dos "valores asiáticos" superiores, ele afirma que o Ocidente necessita ceder espaço em instituições como o Banco Mundial e o FMI para que a Ásia desempenhe um papel mais construtivo.

Fonte e Tradução: UOL

terça-feira, 10 de março de 2009

Análise Dow Jones



A Dow Jones valorizou-se 5,80%, fechando em 6.926,49 pontos. Da última vez que escrevi sobre o índice americano, 17 de fevereiro, relatei a seguinte frase "O suporte dos 7.450 pontos (linha verde) é muito importante, caso perdido o índice pode ir cair muito". Não deu outra, entre o dia 20 e 21 de fevereiro, o dow jones rompeu para baixo o suporte dos 7.450 pontos e foi buscar a 6.470 pontos na sexta-feira passada.

Desde 2 de janeiro de 2009, o índice americado caiu de forma impressionante, saiu dos 9.000 pontos (seta verde) para os 6.470 no dia 6 de março. Como podemos observar no gráfico abaixo, não houve respiro algum, queda atrás de queda.

Gráfico

Esta desvalorização abrupta, fez com que o índice ignorasse alguns sinais claros de repique, como:

1) Tocou as Bandas de Bollinger por diversas (seta amarela), fechando abaixo algumas vezes, e mesmo assim, continuou caindo.

2) O Índice de Força Relativa ficou abaixo dos 30 pontos (setas cinzas), indicando sobrevendido, e o índice continuou a cair.




Um repique pode acontecer, ainda mais com a subida de hoje, entretanto, nos últimos dias, sinais de repique foram dados e ignorados pela Dow Jones.

sábado, 7 de março de 2009

Análise das Principais Bolsas Mundiais

Análise das Principais Bolsas Mundiais


segunda-feira, 2 de março de 2009

Situação Hipotética

Situação Hipotética

Eu, José, resolvi agir. A petr4 perdeu um suporte importante nos R$ 26,00, então resolvi proteger meu capital.

Minha situação era essa - José, estou comprado em 1.000 ações da Petr4, e lançado na Petrc28 (exercício em 27,32), e tenho o saldo em caixa de R$ 1.060,00.

Resolvi zerar minha posição na Petrc28, recomprei 1000 Petrc28 à R$ 0,41, o que totaliza R$ 410,00, mais o custo da corretagem de R$ 20,00. O Saldo em caixa ficou R$ 630,00.

Resolvi abaixar o Strike, vou lançar 1000 opções da Petrc24 à R$ 2,25, o que resulta em R$ 2.250,00. Passo a ter em caixa R$ 2.250,00 + R$ 630,00 - R$ 20,00 = R$ 2.860,00

E para finalizar resolvi comprar 100 ações da Petr4, com o dinheiro do caixa. A Petr4 está R$ 24,86, totalizando R$ 2.486,00.

Resumindo: A situação ficou da seguinte forma, tenho 1.100 ações de Petr4, das quais 1.000 estou lançado na Petrc24 (preço de exercicio em R$ 23,32), e tenho mais 100 ações (que estão livres). E tenho mais R$ 374,00 no caixa, ja descontado a corretagem desta última operação.

domingo, 1 de março de 2009

Análise das Principais Bolsas Mundiais

Análise das Principais Bolsas Mundais