sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Péssima Rolagem - Detalhes

A Situação era a seguinte:

400 Petr4 (Travadas em 33,24) = R$ 13.296,00
R$ 2.875,72 no caixa
Total = 16.171,70
Rendimento = 7,64%



Ontem, recomprei as 400 opções da Petrl34 à R$ 4,12 e vendi 400 opções da Petra34 à R$ 4,02.

Foi uma péssima rolagem - Titubei muitas vezes quando a diferença estava em aproximadamente R$0,20 (quis ganhar mais) - Tive inumeras oportunidades de recomprar a Petrl34 à R$ 4,10 e vender PetrA à R$ 4,30 ou algo semelhante. Demorei pra vender as Petra34 e começou a cair - acabei tomando um pouco na cabeça.


A situação passa a ser a seguinte:

400 Petr4 (Travadas em R$ 33,58) = R$ 13.432,00
Caixa = R$ 2.779,83 (Além da perda dos R$ 40,00 das opções, teve mais as taxas (R$ 75,89) e mais taxa de custódia (R$ 10,00).
TOTAL = 16.211.83
Rendimento = 7,91%

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Péssima Rolagem

Hoje, recomprei as 400 opções da Petrl34 à R$ 4,12 e vendi 400 opções da Petra34 à R$ 4,02.


Péssima Rolagem - mais tarde postarei os detalhes.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Vídeo sobre Venda Coberta

Interessante video sobre venda coberta





OPINIÃO

Além da Vale e Petro, outro papel que vem se destacando é a BVMF3, as opções da BVMF3 ganharam bastante liquidez nos útimos tempos - principalmente nos últimos seis meses

A crônica de uma alta anunciada

Por Valdo Cruz

A equipe econômica do presidente Lula está convencida de que há um movimento no mercado visando forçar um aumento de juros na segunda reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) em 2010. Reunião programada para março do próximo ano. Poderia ser a última com o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, no cargo, caso ele decida mesmo sair candidato para disputar algum posto na eleição.

Na avaliação da equipe de Lula, seria uma forma de tentar antecipar uma alta dos juros que todos consideram inevitável, mas que teria de vir apenas no segundo semestre de 2010. Qual a lógica dessa pressão do mercado? Facilitar a vida e reduzir pressões sobre aquele que viria a substituir Meirelles no comando do BC. O nome mais cotado hoje é o de Alexandre Tombini, um funcionário de carreira respeitado e que conta com a simpatia do Palácio do Planalto. Mas que não teria a mesma autonomia do atual presidente do banco.

Ou seja, Meirelles teria muito mais poder e liberdade para iniciar esse movimento de alta dos juros antes de sua saída do cargo, pavimentando o caminho para os necessários ajustes na política monetária diante da forte retomada do crescimento da economia no início do próximo ano. A vida de seu substituto ficaria muito mais fácil. Bastaria a ele dar continuidade a um processo leve e gradual de alta dos juros, visando manter na meta não a inflação de 2010, mas a de 2011, no primeiro ano do sucessor do presidente Lula.

Algumas dúvidas. Primeiro: será que Meirelles, de olho numa eleição, estaria disposto a antecipar uma medida impopular como a alta dos juros? Talvez, para um candidato, o melhor seria não tocar em temas que possam subtrair-lhe votos no pleito eleitoral. Segundo: até pouco tempo, o presidente do BC fazia questão de dizer a amigos e assessores mais próximos que havia mudado de ideia e estava disposto a permanecer no cargo. Se não for sair, essa crônica da alta de juros anunciada perderia um certo sentido. A conferir.

A crônica de um ajuste anunciado

Por outro lado, há um ajuste que não virá no próximo ano, mas terá de ser feito pelo sucessor do presidente Lula, seja ele quem for: um ajuste fiscal, ou seja, corte de despesas para reduzir o aumento da gastança observado na reta final do mandato do petista. Claro que muitos dos gastos elevados têm sentido econômico, dado que são investimentos em infraestrutura. Esses são necessários e devem ser preservados. Mas o governo atual aumentou as despesas com custeio da máquina e de pessoal, diminuindo o espaço do superávit primário. Essa conta ficará para o próximo presidente. A não ser que ele conte com a sorte de a economia conseguir crescer fortemente sem pressões inflacionárias. Mas isso é algo que poucos economistas acreditam ser possível. Também a conferir.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/valdocruz/ult4120u663752.shtml

terça-feira, 10 de novembro de 2009

O Brasil vai bombar

Mercado prevê crescimento maior da economia em 2009 e 2010


LORENNA RODRIGUES
da Folha Online, em Brasília
Atualizado às 08h41.

Economistas consultados pelo Banco Central revisaram para cima suas previsões para o crescimento da economia brasileira e esperam uma variação do PIB (Produto Interno Bruto) ligeiramente maior em 2009 e 2010. Para o fim deste ano, a projeção de crescimento passou de 0,18% para 0,20%. Para o fim do ano que vem, a expectativa é de crescimento de 4,83%, contra previsão anterior de 4,8%.

De acordo com a pesquisa Focus, feita na última semana e divulgada nesta segunda-feira pelo BC, a previsão é que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) feche este ano em 4,27%, mesma estimativa feita na semana passada.

Para 2010, a previsão é de que a inflação oficial encerre o ano em 4,46%, contra 4,45% da semana anterior. As duas projeções estão abaixo do centro da meta estabelecida pelo governo para os dois anos, que é de 4,5%.

O mercado manteve ainda as projeções feitas anteriormente para a taxa básica de juros (Selic). Após o Copom (Conselho de Política Monetária) manter na última reunião os juros em 8,75%, os economistas apostam que a Selic fechará o ano neste mesmo patamar. O conselho se reúne uma vez mais em 2009, em dezembro. Para 2010, a expectativa é que os juros encerrem o ano em 10,50%.

Mais inflação
A previsão do mercado para o IGP-DI melhorou, passando de queda de 0,44% para redução de 0,47%. Para o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado), a previsão passou de -0,87% para -0,88%. Os dois indicadores são usados no cálculo dos reajustes de contratos e preços administrados, entre eles, contas de luz e aluguéis.

A previsão para o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômica), caiu de 3,99% para 3,94%. Para 2010, as previsões para os IGPs e para o IPC-Fipe ficaram em 4,5%.

Outros indicadores
O mercado prevê o dólar em R$ 1,70 para o fim de 2009, mesma previsão feita anteriormente. Para 2010, a projeção foi mantida em R$ 1,75.

A previsão para o superavit da balança comercial passou para US$ 25,5 bilhões (contra US$ 26 na semana anterior) e para o deficit nas transações correntes se manteve em US$ 16,9 bilhões.
A estimativa para os investimentos estrangeiros diretos ficou em US$ 25 bilhões neste ano, passando de US$ 33 bilhões para US$ 35 bilhões em 2010. A projeção para a relação dívida/PIB foi mantida em 44%.

Análise das Principais Bolsas Mundiais

Análise das Principais Bolsas Mundiais



fonte: www.youtrade.pro.br

De Olho

Petr4 valorizando e passando dos R$ 36,50.

Vencimento da serie K na proxima segunda-feira (16/11/2009).

Estou lançado na serie L - ainda tenho tempo

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Análise das Principais Bolsas Mundiais

Análise das Principais Bolsas Mundiais





Fonte: www.youtrade.pro.br

Roubini alerta para otimismo exagerado nas Bolsas

O economista Nouriel Roubini, que tem recebido crédito por prever a atual crise global econômica, alertou em uma entrevista à BBC que o mundo pode estar "plantando as sementes da próxima crise".

Na opinião do professor da New York University, existe uma "disparidade crescente" entre o otimismo dos mercados financeiros, que se valorizam a passos largos, e a debilidade da economia real, que se refaz mais gradualmente.

Para ele, a alta não está se dando pela melhora nos fundamentos econômicos da economia global, mas "também devido à barreira de liquidez criada com dinheiro fácil [dos pacotes econômicos] que tem escolhido investir em ativos financeiros".

"Estou preocupado que já estejamos plantando as sementes da próxima crise", alertou.
Nos últimos seis meses, o principal indicador da Bolsa de Nova York, o índice Dow Jones, subiu cerca de 45%, em linha com indicadores financeiros ao redor do mundo.

Entretanto, como sinal de que a economia real permanece frágil, o economista lembrou a opinião, externada por muitos analistas, de que a crise que derrubou os preços no mercado imobiliário residencial está agora se alastrando também pelo segmento comercial.

"Eu vejo uma economia na qual consumidores chegaram ao limite de seus gastos, afundados em dívidas, precisam reduzir as despesas e poupar mais", afirmou.

"Em algum ponto no futuro pode haver uma correção. Essa correção está sendo adiada pela barreira de liquidez que tem escolhido investir em ativos financeiros, mas existe uma lacuna entre o que são os preços dos ativos e a economia real. A economia real ainda me parece muito débil."

Reformas

Mas o mundo pode evitar uma nova catástrofe se enfrentar as reformas do sistema financeiro propostas pelo G20, acredita o economista.

Para ele, isto colocaria a trajetória de recuperação econômica "na direção correta de alcançar mais estabilidade financeira: mais liquidez, mais capital, melhor capital, menos alavancagem, lidando com instituições muito grandes para falir, supervisão e regulação global, compensação de bancos".

"A crise não acabou, ainda há muitos danos no sistema financeiro, precisamos realizar essas reformas. Se não realizarmos estas reformas, estamos plantando as sementes da próxima crise", disse.

Fonte: www.folha.uol.com.br
Link: http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u635776.shtml

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Ações "menores" lideram valorização na Bolsa no ano e em 12 meses

FABRICIO VIEIRA
da Folha de S.Paulo

Olhar para além das ações tradicionais às vezes se mostra uma opção mais lucrativa. Nos últimos tempos, isso é o que tem ocorrido. Os fundos de ações "small caps" são a categoria com rentabilidade mais elevada, tanto em 2009 como para um período de 12 meses.

O termo "small caps" é utilizado no mercado acionário para definir as companhias de menor porte, que contam com um volume de negócios menos expressivo na Bolsa.

No ano, os fundos "small caps" registram valorização média de 94,47%, enquanto as aplicações indexadas ao índice Ibovespa têm alta de 63,27%.

Os dados são de levantamento da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) e contam com as oscilações registradas até o dia 26 de outubro. Em 12 meses, a categoria líder tem apreciação de 118,64%.

Outro importante segmento dos fundos de ações, que são os indexados ao índice IBrX, registra ganhos de 62,83% no ano e de 88,94% em 12 meses.

"Nos últimos meses, quem garimpou na Bolsa, indo além das ações mais tradicionais, conseguiu encontrar grandes negócios", afirma Paulo Roberto Esteves, analista-chefe da Gradual Investimentos.

Atualmente há 433 empresas listadas na Bolsa. E o principal índice do mercado local, o Ibovespa, tem a participação de apenas 63 papéis. Ou seja, há muitas ações menos conhecidas para serem compradas.

Mas os analistas lembram que as "small caps" têm liquidez menor. E se o investidor quiser se desfazer rapidamente da ação, por algum motivo, terá dificuldades maiores do que se tivesse na carteira um papel da Petrobras ou da Vale.

Um exemplo: enquanto as ações da Petrobras registraram 26,4 mil transações no pregão de sexta-feira, os papéis do BicBanco tiveram só 208 negócios. Por outro lado, enquanto as ações do BicBanco acumulam valorização de 330,7% em 2009, as da Petrobras subiram muito menos: 57,6%.

A grande diferença de movimentação pode ser um problema se o investidor quiser vender suas "small caps" de uma hora para outra. Porém, se estiver pensando em aplicações de longo prazo, pode ser uma opção vantajosa. "Antes de comprar uma "small caps", o investidor tem de, ao menos, tentar entender como anda o setor a que essa empresa pertence. Investir no escuro é sempre mais arriscado", afirma Esteves.


Setor imobiliário
Um setor que tem se destacado é o da construção civil. No topo dos maiores ganhos da Bolsa em 2009 aparecem vários papéis de incorporadoras e de construtoras, sendo muitas delas de pequeno porte e de baixa movimentação na Bolsa.

As ações das companhias do segmento imobiliário mostram bem os dois lados desses papéis. Se lideram em ganhos neste ano, foram destaque de perdas em 2008.

Um caso interessante é o da Brookfield, que na sexta-feira teve pouco mais de 2.000 negócios -ou seja, 10% do giro da Petrobras. No ano, a ação ordinária da Brookfield registra valorização de 190,9%. Já em 2008, havia sofrido depreciação de 77%.

A Tenda é outro exemplo. A empresa, que teve somente 1.200 transações no último pregão, computa valorização de 342,2% neste ano, após amargar perda de 88,7% em 2008.

Fonte: www.folha.uol.com.br
Link: http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u646448.shtml

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Nova Situação

Na quarta-feira (28/10), após a Petr4 desvalorizar-se mais que 3%, vi uma boa possibilidade de fazer uma rolagem da serie k (vencimento em novembro) para serie L (vencimento em dezembro).


Minha Situação era a seguinte:


400 Petr4 (travadas em 33,24)

e no caixa R$ 2.606,10


O que totalizava R$ 15.902,10.


Na quarta, zerei minha posição na PetrK34 - vendi 400 por R$ 2,28 - totalizando R$ 912,00. Logo em seguida vendi 400 Petrl34 por R$ 3,04 - totalizando R$ 1.216,00. Com isso entrou no caixa a diferença bruta de R$ 304,00, mas descontando corretagens e taxas o que entrou mesmo foi R$ 269,62

A situação passou a ser a seguinte:

400 Petr4 (Travadas em 33,24) = R$ 13.296,00
R$ 2.875,72 no caixa

Total = 16.171,70

Rendimento = 7,64%


Obs: Nos últimos dias, o mercado tem-se mostrado altamente volátil - cai 3%, sobe 3%, cai 3%

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Observações

_ Acertei a previsão do Ibov - Índice chegou aos 67.000 pontos e agora vem corrigindo (normal) - http://swingtradebovespa.blogspot.com/2009/10/analise-bovespa-semanal.html


_ Rolei ontem as opções da Petrk34 para Petrj34 - mais tarde explico a rolagem - a diferença foi de R$ 0,76

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Bola da vez ou Bolha da vez?

Brasil é "vítima do próprio sucesso econômico", diz "Financial Times"

Em reportagem publicada nesta quarta-feira, o diário britânico "Financial Times" afirma que o Brasil é "vítima do seu próprio sucesso econômico" – razão pela qual anunciou a taxação de 2% sobre o capital estrangeiro.

Em quatro artigos dedicados ao tema em quatro seções diferentes, o jornal aposta ainda, como outros, que a iniciativa deve ser pouco eficiente no objetivo de conter a apreciação do real frente ao dólar. "O principal objetivo do governo é combater a volatilidade", diz o "FT".

O artigo mais noticioso, que ganha espaço na primeira página, afirma que, "se o governo está tentando conter o avanço estável do real em relação a outras moedas com a taxa de 2%, muitos estão céticos quanto à hipótese de dar certo".

É que, diante das boas perspectivas para o país, a atração de capital externo tem crescido a passos largos. "O Brasil se tornou vítima de sua própria resistência à crise", diz o correspondente do jornal em São Paulo.

No momento em que grande parte do mundo ainda sofre com os efeitos crônicos da recessão, o país "deu os ombros" para a crise e está "voltando rapidamente para um forte crescimento", afirma o diário.

Como explicou um analista, citado em uma segunda matéria, com a taxa o governo brasileiro "está lutando contra todo o mercado". "Todo mundo quer estar no Brasil neste momento", disse, ao jornal.

Em dois outros artigos, mais analíticos, o "FT" avalia outras razões para a apreciação do real. O jornal diz que, se tiver sido unicamente por causa da riqueza gerada – rapidamente – pela alta das commodities, há razões para impor a taxa e tentar evitar a especulação financeira.

"Por outro lado, se a força do real se dever à permanente mudança nos termos de comércio do Brasil, há pouco que o governo possa fazer. Uma taxa de câmbio sobrevalorizada pode reduzir a competitividade, mas a resposta a isso é mais produtividade."

"Pelo menos o real forte faz os brasileiros se sentirem mais ricos, um bônus político antes das eleições do ano que vem", diz o " FT". Além disso, diz o jornal, a taxa que torna menos atrativo o capital de curto prazo também torna menor a saída de recursos à medida que a recuperação econômica melhorar a atratividade de outras partes do mundo.

Para o jornal, "esta ação preventiva é um sinal promissor do amadurecimento financeiro do Brasil".

Outros jornais
Em outros jornais estrangeiros, a taxação de capital estrangeiro também ganhou destaque.

Para o americano "Wall Street Journal", a medida "sublinha a enorme demanda dos investidores por ativos brasileiros, no despertar da crise financeira global. O forte sistema bancário e a classe consumidora ajudaram a anular o efeito da desaceleração econômica, tornando a nação sul-americana um dos poucos lugares bem-sucedidos no mundo".

Nas palavras do "Cinco Días", o maior diário financeiro da Espanha, "o escolhido para os Jogos Olímpicos de 2016 está em moda, mas se recusa a se converter na próxima bolha especulativa". Para o jornal, a "disparada" do Brasil é indiscutível, mas "a entrada de divisas também tem seu lado negativo, algo que, nos últimos anos, a Islândia pôde comprovar".

O também espanhol "El País" observa que "a primeira grande crise da globalização deixa, até o momento, dois grandes ganhadores: os emergentes asiáticos e o Brasil".
"Em ambos os casos o sucesso tem seus perigos”, diz o jornal. “A Bolsa brasileira subiu mais de 70% e o real se valorizou mais de 30% no ano: dois sinais de fortaleza, mas também de um perigoso reaquecimento."

Nas palavras do argentino "Clarín", a iniciativa do governo tem por objetivo "evitar que os investidores estrangeiros convertam o Brasil no que se define, em português, como a bola da vez, ou seja, o país do momento para os grandes ganhos oportunistas".

Fonte: http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2009/10/21/brasil-e-vitima-do-proprio-sucesso-economico-diz-financial-times.jhtm

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Golpe de Sorte

Na sexta-feira passei por apuros.

É muito ruim ver a ação subindo e você ter que recomprar a opção lancaçada pra não ser exercido.

Eu recomprei as Petrj32 por R$ 5,07 às 16:50 e logo depois vi elas despencarem pra R$ 4,80. Me senti mal. O mercado subiu e depois caiu. Logo em seguida, umas 16:55,tentei vender as Petrk34 por um preço justo R$ 3,80 e não consegui.


Eu tinha certeza que o mercado iria abrir em baixa.

Bom, eu estava errado, muito errado. O mercado subiu muito durante o dia. A Petr4 chegou a valorizar-se 3%, e eu consegui vender 400 opções da Petrk34 por R$ 4,50. Um baita negócio.


Minha situação era a seguinte:

400 Petr4 (travadas em 31,58)
R$ 2.880,74

TOTAL - R$ 15.512,74


Agora estou pagando uma taxa mensal de custódia que é de R$ 10,00. O caixa ficou com R$ 2.870,74.

Na sexta com a recompra das 400 Petrj32 à R$ 5,07 e mais corretagem o caixa passou a ter R$ 824,27

Hoje, com a venda da Petrk34 à R$ 4,50. O caixa passou para R$ 2606,10


Bom, minha situação ficou a seguinte:

400 ações da Petr4 (travadas em R$ 33,24)
R$ 2.606,10

O que totaliza R$ 15.902,10

O capital investido foi de R$ 15.022,57

Retorno: 5,8%

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Doeu!

Hoje, zerei minha posição - comprei as Petrj32 por R$ 5,07 e não vendi as Petrk.


Vendi numa subida PETR4 e depois a ação caiu.

Segunda vou lançar, fazer os cálculos e ver o tamanho do tombinho!

Pode ser que eu lance Serie L ou até Serie A.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Pitacos

O Índice Bovespa está perto do que acredito ser a Zona do Perigo – 66k a 73k. Acredito que venha uma correção.

Está complicado rolar as opções – Estou esperando, esperando, mas está difícil achar uma boa oportunidade. (Vencimento da Série J é 19/10/2009)

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Roubini, o "dr. Apocalipse", alerta para otimismo exagerado nas Bolsas

O economista Nouriel Roubini, que tem recebido crédito por prever a atual crise global econômica, alertou em uma entrevista à BBC que o mundo pode estar "plantando as sementes da próxima crise".

Na opinião do professor da New York University, existe uma "disparidade crescente" entre o otimismo dos mercados financeiros, que se valorizam a passos largos, e a debilidade da economia real, que se refaz mais gradualmente.

Para ele, a alta não está se dando pela melhora nos fundamentos econômicos da economia global, mas "também devido à barreira de liquidez criada com dinheiro fácil (dos pacotes econômicos) que tem escolhido investir em ativos financeiros".

"Estou preocupado que já estejamos plantando as sementes da próxima crise", alertou.

Nos últimos seis meses, o principal indicador da Bolsa de Nova York, o índice Dow Jones, subiu cerca de 45%, em linha com indicadores financeiros ao redor do mundo.

Entretanto, como sinal de que a economia real permanece frágil, o economista lembrou a opinião, externada por muitos analistas, de que a crise que derrubou os preços no mercado imobiliário residencial está agora se alastrando também pelo segmento comercial.

"Eu vejo uma economia na qual consumidores chegaram ao limite de seus gastos, afundados em dívidas, precisam reduzir as despesas e poupar mais", afirmou.

"Em algum ponto no futuro pode haver uma correção. Essa correção está sendo adiada pela barreira de liquidez que tem escolhido investir em ativos financeiros, mas existe uma lacuna entre o que são os preços dos ativos e a economia real. A economia real ainda me parece muito débil."

Reformas
Mas o mundo pode evitar uma nova catástrofe se enfrentar as reformas do sistema financeiro propostas pelo G20, acredita o economista.

Para ele, isto colocaria a trajetória de recuperação econômica "na direção correta de alcançar mais estabilidade financeira: mais liquidez, mais capital, melhor capital, menos alavancagem, lidando com instituições muito grandes para falir, supervisão e regulação global, compensação de bancos".

"A crise não acabou, ainda há muitos danos no sistema financeiro, precisamos realizar essas reformas. Se não realizarmos estas reformas, estamos plantando as sementes da próxima crise", disse.


Fonte: www.uol.com.br/economia

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Aula sobre venda coberta

Os vídeos são muito interessante e fazem um resumo rápido sobre opções e venda coberta




segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Análise das Principais Bolsas Mundiais

Análise das Principais Bolsas Mundiais




Fonte: www.youtrade.pro.br

sábado, 3 de outubro de 2009

Análise Bovespa (Semanal)

O índice ibovespa fechou ontem com valorização de 1,18% - valorização devido ao Brasil ter o direito de sediar os Jogos Olímpicos de 2016.

É impressionante a valorização do índice brasileiro, chega até a assustar.

Vejam o gráfico abaixo.





Em pouco menos de um ano, o índice saiu de 30.000 e chegou aos 61.000 - valorização de mais de 100%.

Tracei as três LTA (linhas vermelhas), pode-se observar que o índice pode cair até os 50 mil pontos, que ainda sim, não perderá sua LTA primária.

Marquei com um quadrado amarelo o índice de força relativa - está muito alto - acima dos 70 - o que pede uma correção.

Felling: Meu sentimento é que o índice pode buscar os 66 mil pontos. Assim, chegando na zona dos 66 mil até os 73 mil (topo histórico). A partir daí, acho que o mercado irá perceber que o índice estará valorizado demais e vira uma correção.



Acertando

Como já falei em dois post anterioes a este o Preço de exercício das Opções da Petr4 mudaram - abaixaram em R$ 0,17 - Então, minha situação mudou um pouco, passou a ser a seguinte:


Tenho 400 Petr4 - travadas em 31,58 - o que resulta em R$ 12.632,00
Tenho no caixa R$ 2.880,74

O que resulta em R$ 12.512,74

Rendimento de 3,26%

OBS: Tenho R$ 80,00 pra receber de Juros de Capital - mas não vou contar agora - somente quando receber

Interessante

Ontem, o Rio de Janeiro ganhou o direito de sediar as olimpíadas em 2016.

Ao contrário de muitos que são do contra - torci muito!

E a Bolsa subiu devido ao fato que o Brasil foi escolhido.


Gostei muito de um comentário feito pelo Erich Beting em seu blog - http://negociosdoesporte.blog.uol.com.br

A escolha do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016 é a tábua de salvação para as modalides olímpicas no Brasil. Se não fosse a escolha de hoje, com a Copa do Mundo de futebol já confirmada no Brasil, estaríamos fadados a ver o país se preocupar apenas com o futebol pela próxima década.

Agora, com as Olimpíadas, haverá uma polarização dos investimentos esportivos no país. Não na estrutura para os dois eventos, mas sim no esporte em si.

Nem bem a confirmação do Rio como sede aconteceu, e as empresas começaram a se mobilizar. O Bradesco, que financiou parte da campanha do Rio, divulgou comunicado parabenizando o país. A ação é estratégica. Com Itaú (seleção brasileira de futebol e Copa de 2014) e Santander (Copa Libertadores da América) fortes no futebol, restou ao Bradesco abraçar a causa olímpica. O esporte, assim, agradece.

Da mesma forma, a Olympikus lança, semana que vem, a campanha para que o país forme novos campeões olímpicos tendo em vista 2016. Agora sob controle da Vulcabras, a empresa tinha canalizado os investimentos no Flamengo e na cota de futebol da Globo. Agora, como já é patrocinadora do COB, certamente terá de mudar o direcionamento de sua verba para não deixar de capitalizar sobre o patrocínio.

"O investimento não pode ser só em estrutura, tem de investir também em atleta. E com certeza vai haver um investimento muito maior para o atleta". A frase é da ginasta Jade Barbosa, uma das atletas que mais se beneficiou com a realização dos Jogos Pan-Americanos no Rio de Janeiro em 2007.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Petrobras e suas opções

A Petrobras aprovou distribuição antecipada da segunda parcela de juros sobre o capital próprio (JCP), referente ao exercício de 2009.

O valor a ser distribuído, no montante de R$ 1.755 milhões, correspondente a um valor bruto de R$ 0,20 por ação ordinária ou preferencial, está sendo provisionado nas demonstrações contábeis de 30/09/2009 e deverá ser disponibilizado aos acionistas até 31/03/2010, com base na posição acionária de 30/09/2009. A partir de 01/10/2009 (ex-juros), os investidores que adquirirem ações da Companhia não terão direito a receber esta parcela de JCP.


Com isso as opções da Petr4 diminuíram R$ 0,17 seu valor de exercício.

Assim, as PetrJ32 que eu tinha lançado com preço de exercício em 31,75 passam agora pra 31,58.

Assim, como todas outras opções.

Vamos aguardar para ver o que acontece - O ideal é que a Petr4 caia um pouco e minha taxa se mantenha nos 2%.

Fonte: http://www2.petrobras.com.br/portal/frame_ri.asp?pagina=/ri/port/index.asp&lang=pt&area=ri

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Bovespa sobe quase 20% no trimestre e acumula alta de 64% no ano

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) subiu 0,46% nesta quarta-feira e fechou aos 61.517,89 pontos, maior patamar do ano. A última vez em que o mercado encerrou um pregão acima dessa pontuação foi em 16 de julho de 2008.

Com o resultado de hoje, o indicador de referência das ações brasileiras fechou o terceiro trimestre com valorização de 19,53%. No ano, a alta acumulada é de 63,83%. Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones, o principal da Bolsa de Nova York, teve seu melhor desempenho trimestral desde 1998, com alta de 15,7% no período, segundo dados preliminares.

A cotação do dólar comercial fechou a R$ 1,773 na venda, acumulando baixa de 6,14% em setembro.

"O desempenho da Bolsa brasileira está refletindo a visão do investidor internacional de que o Brasil está numa condição muito mais favorável no pós-crise", disse Newton Rosa, economista-chefe da SulAmérica Investimentos.

Além disso, as cotações das matérias-primas avançaram nesta quarta, levando para cima as ações de Petrobras (PETR4) e Vale (VALE5). A cotação do petróleo, particularmente, deu um salto de quase 6%.

O setor bancário engrossou o movimento, diante de comentários positivos de corretoras sobre o crescimento do crédito.

O otimismo com o Brasil teve ainda como pano de fundo o anúncio de que o Tesouro Nacional conseguiu emitir US$ 1,25 bilhão no exterior em bônus (papéis que representam dívida pública externa) com vencimento em janeiro de 2041.

Fonte: www.uol.com.br/economia
Link: http://economia.uol.com.br/cotacoes/ultnot/2009/09/30/ult1918u2506.jhtm

Oferta Pública

As ofertas públicas, que tinham dado um tempo por causa da crise, voltaram.

Temos 4 ofertas públicas em andamento, são elas:

Santander – 28/09 a 05/10
PDG Reality – 28/09 a 30/10
Rossi – 28/09 a 30/10
Gol – 30/09 a 01/10

Todas com o mínino de R$ 3.000,00 e máximo de R$ 300.000,00.

Leiam o prospecto!

Rio - 2016

É um tema polêmico – uma enorme divisão entre os que são contra e os que são a favor.

Os que são contra argumentam que o Brasil tem outras necessidades, não tem capacidade, não tem segurança, que haverá corrupção, etc.

Os que são a favor argumentam que uma olimpíada seria um momento histórico para o Brasil.


Minha opinião

Eu sou a favor do Rio ser a sede da olimpíada de 2016 , pelo simples fato de se considerarmos válida a base de argumentação dos que são contra, o Brasil nunca sediará nenhum evento.

Um evento como as olimpíadas – assim como uma Copa do Mundo – é um marco histórico para um País, trará um enorme legado para o Brasil (Os do contra não acham isso).

Torço muito para o Rio.

Já é hora do Brasil deixar esse complexo de inferioridade pra trás.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Análise das Principais Bolsas Mundiais

Análise das Principais Bolsas Mundiais




fonte: www.youtrade.pro.br

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Interessante!

Hoje, a uol traz uma matéria intessante sobre os trades.

Vale a pena conferir


"Day trader" é o sujeito que compra e vende ações várias vezes ao dia. Pode ser um investidor pessoa física que faz isso em causa própria, pode ser o gestor de um fundo que opera para clientes de um banco ou de uma corretora.

E, nesta fase pós-crise, com a Bolsa de Valores subindo, muitos estão virando "day traders". Vários até desistiram de tudo para operar. São jovens (têm menos de 25 anos), normalmente homens e com um objetivo em comum: querem ficar milionários logo.

Danilo Bertasi tem 19 anos e paga todas as contas de casa, o carro blindado e a faculdade com a rentabilidade das ações.

Mas não é fácil. Comecei com R$ 8.000 e de cara perdi R$ 3.000", diz Danilo. Ele rói as unhas, sofre de pressão alta e toma remédio para dormir. Antes de começar a operar na Bolsa, Danilo era modelo fotográfico. De lá para cá, engordou 20 quilos. Atualmente, faz planos para ficar milionário aos 25 anos ou antes.

Esse jovem investidor tem um segredo para se dar bem com a Bolsa de Valores: não importa o que a empresa vende. Ele só opera papéis que oscilam muito.

"Adoro ações de construtoras e as das empresas do Eike Batista. Para mim, tanto faz se vendem cadeado ou biscoito", afirma Danilo. Ele estuda administração de empresas no Mackenzie, em São Paulo, mas não quer trabalhar em escritório. "Meu negócio é a Bolsa", diz.

Há duas semanas sua carteira só vem dando lucro. "Já sei que logo vou ter prejuízo, é sempre assim", diz.

DemissãoOutro exemplo é Diego Mattiello. Ele tem 25 anos, não é casado, não tem filhos e é analista de sistemas.

Há dois meses largou o emprego onde estava havia dois anos e ganhava R$ 2.000 por mês. "Com a Bolsa, faço pelo menos R$ 4.000 todos os meses", diz Mattiello.

Ele afirmou que pensou bem antes de largar tudo. "Estava cansado da rotina e do salário baixo."

No começo do ano, Mattiello fez um curso para entender como operar na Bolsa via home broker.

Começou com R$ 2.000, que viraram R$ 10 mil no mercado acionário. De tão animado, Mattiello colocou mais R$ 20 mil em ações, sempre operando em minicontrato futuro (compra e venda de papéis em prazos determinados).

A ganância do jovem tem um certo limite. "Sigo uma estratégia. Quando a Bolsa atinge o que defini, páro de operar e só volto no dia seguinte", afirma.

Por outro lado, ele quer ficar milionário em cinco anos. Capitalizado, Mattiello espera abrir uma consultoria para ajudar outros investidores. "Até porque ficar só operando é muito chato", diz.

ExperiênciaO trader Carlos Episcopo, mais conhecido como Iceman (homem de gelo, em inglês) nos fóruns que discutem o mercado, afirma que é comum aparecer jovens que queiram ficar milionários rapidamente. "Toda vez que o mercado entra em alta depois de uma crise isso acontece."

Episcopo tem 39 anos e é trader há cinco. Antes disso, ele era sócio de uma empresa de telecomunicações. Como ele operava mais do que trabalhava, o sócio deu um ultimato. Ele optou por largar a sociedade e viver da rentabilidade do mercado de ações.

O problema dos jovens traders, diz Episcopo, é a autoconfiança. "A maioria quebra a cara depois de algum tempo."

Para ele, o segredo de quem quer virar "day trader" é ouvir os mais experientes, entrar nos fóruns de debate, ler as análises de corretoras.

Dinheiro fácilO gerente-geral do INI (Instituto Nacional de Investidores), Paulo Portinho, já viu muitos jovens entrarem no mercado e se darem mal.

"A chance de alguém se dar bem vendendo e comprando o dia todo até existe. Mas dificilmente se mantém", afirma.

O problema, diz Portinho, é que esses investidores são muito agressivos e encaram a Bolsa como um jogo, não um investimento.

"Quando começam a perder sem parar, entram em pânico e largam tudo. E Bolsa é investimento para o longo prazo", diz Portinho.

Fonte: www.uol.com.br
Link: http://economia.uol.com.br/financas/investimentos/2009/09/24/ult5346u204.jhtm

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Apenas acompanhando

A Petr4 fechou em 34,14, desvalorização de 1,98%.

Bom, o que importa pra mim são as opções.

Petrj32 (Preço de exercício em R$31,75) - R$ 2,94 (Esou vendindo nessa - vendi 400 à R$ 2,27)
Petrk32 (Preço de exercício em R$ 31,75)- R$ 3,50
Petrk34 (Preço de exercício em R$ 33,41) - R$ 2,23


Essas são as três opcões que me interessam, como já postei anteriormente, é bem provável que saia da Petrj32 e vá para a Petrk34, a não ser que eu consigo pagar uma taxa boa entre a Petrj32 e Petrk32.

Taxa boa no meu entender é de 0,70 centavos pra cima.

Nos próximos dias vou injetar mais R$ 600,00 para poder comprar mais 100 Petr4.

Vamos observar o que acontece nos próximos dias.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

sábado, 19 de setembro de 2009

A criatura e o Criador (Fonte Exame)

Myron Scholes ganhou um Nobel ao descobrir a fórmula que abriu caminho para o crescimento do mercado de derivativos -- hoje mais conhecidos como "armas financeiras de destruição em massa"

A história está repleta de cientistas que, como Victor Frankenstein, se arrependem ao perceber que ajudaram a criar monstros -- sempre, claro, com a melhor das intenções. O brasileiro Santos Dumont não gostou nada de ver que seu avião estava sendo usado como arma de guerra no início do século 20. Anos depois de liderar as pesquisas que resultaram na primeira bomba atômica, o físico americano J. Robert Oppenheimer se autoproclamou o "destruidor de mundos". No caso de Alfred Nobel, inventor da dinamite, a ficha caiu quando um jornal francês publicou seu obituário antes da hora. "O doutor Alfred Nobel, que enriqueceu ao encontrar maneiras de matar pessoas mais rápido, morreu ontem", dizia o obituário. Para lustrar seu legado, o químico sueco decidiu criar um prêmio destinado a homenagear os que mais se destacassem em seu campo de conhecimento.

Em 1997, o economista Myron Scholes foi agraciado com o prêmio Nobel. Seu feito: ter criado, nos anos 70, a fórmula que permitiu o crescimento do mercado de derivativos, um colosso hoje estimado em 1 quadrilhão de dólares. Segundo o comunicado da Academia Sueca, a descoberta de Scholes fez com que bancos, principalmente bancos de investimento, se tornassem mais protegidos contra o risco. Hoje, como se sabe, os derivativos são considerados um dos fatores que levaram à maior crise financeira desde a Grande Depressão. Warren Buffett chegou a apelidá-los de "armas financeiras de destruição em massa". E os tais bancos que julgavam ter eliminado o risco acabaram quebrados. Scholes, que foi um dos criadores do fundo Long Term Capital Management, resgatado pelo banco central americano no fim dos anos 90, e hoje dirige a Platinum Grove Asset Management, deu a seguinte entrevista a EXAME.

O senhor foi apelidado de pai intelectual dos derivativos exóticos, aqueles que, nas palavras de Alan Greenspan, amplificaram a crise. Dá remorso?

Não. Até porque sempre achei que, se eu não tivesse descoberto o que descobri, alguém o teria feito. Me orgulho muito do que fiz. Até 1973, as pessoas usavam a intuição para negociar opções. Meu modelo apenas ajuda a intuição delas. Albert Einstein e os outros cientistas que trabalharam na energia atômica não ficaram pensando: "Nossa, o que eu fiz!" Bom, na verdade, alguns até que se arrependeram. Mas eu sou um cara que pensa positivo.


Warren Buffett recomendou aos investidores que tomassem cuidado com "nerds carregando fórmulas" -- ou seja, gente como o senhor. Qual é o problema com as fórmulas?
Mas ele próprio é um nerd com uma fórmula! Ele fala mal dos modelos de risco, mas um instante depois elogia sem parar o modelo de (Benjamin) Graham para precificar ações. Para ele, esse não é um modelo nerd. Só pode ser porque é simples o bastante para que ele consiga entender. Quando você não entende uma coisa, é mais fácil chamar essa coisa de nerd.


Mas os modelos de risco não foram um fracasso?
Os modelos eram muito bons, na verdade. O problema é que instituições como a AIG entregaram modelos muito sofisticados para gente que não sabia usá-los. Você produz um Lamborghini e dá a chave a um motorista inexperiente. Ele arrebenta o carro. A culpa é do carro?

Tudo bem, mas os investidores não subestimaram o risco?
Essa é uma pergunta difícil. É possível que as pessoas tivessem incluído um evento como o colapso do Lehman Brothers nos modelos? Sim, da mesma forma como você calcula o risco de atravessar a rua em seus próprios modelos. Mas a probabilidade de morrer desse jeito é baixa e o risco não te impede de atravessar a rua, impede? O problema, na verdade, foi o volume de dívida que todos acumularam. As pessoas achavam que o mundo estava mais calmo, começaram a acumular dívidas e, com isso, a assumir mais risco. Quando o choque veio, o efeito foi muito maior do que seria se não houvesse tanta dívida.

O acúmulo de risco não foi, justamente, consequência da sensação de segurança que esses modelos transmitiram?
Os derivativos protegem uma pessoa contra um risco específico, mas outra pessoa fica exposta. Você transfere o risco e o transfere pelo sistema. Transferimos risco para a Europa, por exemplo, e todos foram atingidos pela crise. A sensação de segurança pode não ter nada a ver com o perigo real. Posso fazer um seguro contra terremotos para minha casa na Califórnia. Se um terremoto acontecer e minha casa for a única ainda em pé, eu perco muito dinheiro. Por quê? Eu tinha seguro, mas era o seguro errado. Algumas instituições arriscaram mais do que deveriam porque achavam que tinham transferido o problema. E isso tornou o sistema mais arriscado.

No ano passado, ouvimos que Wall Street nunca mais seria a mesma após a crise. Mas o banco de investimento Goldman Sachs, por exemplo, está tendo lucros recordes em 2009 em razão de um crescente apetite pelo risco. Aprendemos alguma coisa com a crise?
No caso do Goldman, se você é considerado grande demais pra quebrar e tem o governo por trás, é claro que vai assumir mais riscos. Se você acerta, ganha muito dinheiro. Se erra e perde, o governo injeta mais dinheiro para te proteger. Outras instituições que não estão nessa categoria, como fundos de investimento, estão transferindo seu risco para bancos como o Goldman, que faz dinheiro cobrando uma comissão alta. Se uma parte do sistema financeiro é sustentada pelo governo, pode arriscar mais, à custa de quem tem de se proteger sozinho. Mas esse fenômeno do Goldman é de curto prazo.

Por quê?
Quando surgir a nova regulação do sistema financeiro, o governo vai exigir que os bancos tenham mais capital e menos dívida em seus balanços, e isso vai significar menos riscos. Eles estão se beneficiando de um período de transição antes da regulação.

Quem é contra uma forte regulação dos bancos alega que isso impediria a "inovação financeira". Mas os americanos, quando pensam em inovação financeira, lembram de derivativos exóticos, ativos tóxicos e suas consequências. Eles estão errados?
É difícil dar um tapinha nas costas dos bancos depois que eles causaram esse desastre. É claro que a inovação pode dar errado. Se você tivesse certeza que um produto daria certo, já teria inventado. Ninguém garante que algo inovador será bom. Mas o empacotamento de hipotecas em produtos financeiros foi uma ótima ideia e permitiu que o financiamento de casas crescesse. A inovação dos últimos anos permite, por exemplo, que eu pegue meu cartão de crédito, vá a um caixa eletrônico no Rio de Janeiro e saque dinheiro.

Mas cuidado com o ladrão.
Esse é exatamente meu ponto. A inovação é boa na maior parte do tempo, mas eu posso ser roubado. A culpa é da inovação? Agora, é claro que, hoje, é justo perguntar: se não tivesse havido tanta inovação e a crise não tivesse acontecido, o custo para a sociedade teria sido menor? Eu não sei.

O escritor Nassim Taleb, autor do livro Cisne Negro, disse que o senhor deveria estar em casa jogando sudoku, e não administrando um fundo e dando opiniões sobre a crise.
Bem, ele quer vender livros. Uma maneira de vender livros é atacando as pessoas. A outra é escrevendo bons livros. Taleb é um bom escritor, sem nenhuma ideia original. E passa mais tempo pensando em mim do que eu nele.

Para a revista britânica The Economist, o colapso do Long Term Capital Management, em 1998, foi a crise financeira de 2008 em miniatura. O que nós não aprendemos com o LTCM?
No caso do LTCM, tínhamos dívidas demais e arriscamos demais. Basicamente, é o mesmo fenômeno. A lição do LTCM é que é preciso se preparar para um choque. Ou seja, ter menos dívida e arriscar menos. Ainda assim, você nunca sabe o tamanho do choque que virá. E isso faz toda a diferença.

Estamos condenados a viver crises como a de 2008 de novo?
Veja, nós precisamos de risco. Nós queremos acidentes. Se todos dirigissem a 3 quilômetros por hora, não seria um tédio mortal? Se não houvesse risco, você não escreveria artigo nenhum. E, quando as coisas estão calmas, é natural que tomemos mais risco. Com o tempo, nós esquecemos como as crises nos machucaram. Os mais jovens, que não passaram por isso, acabam arriscando mais. Quando eu era criança e comecei a esquiar, eu era muito cuidadoso, depois arrisquei muito mais. Hoje, sou velho e tomo cuidado de novo. Mas faço curvas maiores.

Fonte: Exame
Link: http://portalexame.abril.uol.com.br/revista/exame/edicoes/0951/economia/criatura-criador-496025.html?page=1

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Engraçado

Como contratar funcionários


O método consiste em:

1-Colocar todos os candidatos num galpão;

2-Disponibilizar 200 tijolos para cada um;

3-Não dê orientação alguma sobre o que fazer;

4-Tranque-os lá.*Após seis horas, volte e verifique o que fizeram.



Segue a análise dos resultados:

1 - Os que contaram os tijolos, contrate como contadores.

2 - Os que contaram e em seguida recontaram os tijolos, são auditores.

3 - Os que espalharam os tijolos são engenheiros.

4 - Os que tiverem arrumado os tijolos de maneira muito estranha, difícilde entender, coloque-os no Planejamento, Projeto e Implantação Controle deProdução.

5 - Os que estiverem jogando tijolos uns nos outros, coloque-os emOperações.

6 - Os que estiverem dormindo, coloque-os na Segurança.

7 - Aqueles que picaram os tijolos em pedacinhos e estiverem tentandomontá-los novamente, devem ir direto à Tecnologia da Informação.

8 - Os que estiverem sentados sem fazer nada ou batendo papo-furado, sãodos Recursos Humanos.

9 - Os que disserem que fizeram de tudo para diminuir o estoque mas aconcorrência está desleal e será preciso pensar em maiores facilidades,são vendedores natos.

10 - Os que já tiverem saído, são gerentes.

11 - Os que estiverem olhando pela janela com o olhar perdido no infinito,são os responsáveis pelo Planejamento Estratégico.

12 - Os que estiverem conversando entre si com as mãos no bolsodemonstrando que nem sequer tocaram nos tijolos e jamais fariam isso,cumprimente- oscom muito respeito e coloque-os na Diretoria.

13 - Os que levantaram um muro e se esconderam atrás são do Departamentode Marketing.

14 - Os que afirmarem não estar vendo tijolo algum na sala, são advogados,encaminhem ao Departamento Jurídico.

15 - Os que reclamarem que os tijolos 'estão uma porcaria, semidentificação, sem padronização e com medidas erradas', coloque naQualidade.

16 - Os que começarem a chamar os demais de 'companheiros' , elimine-osimediatamente antes que criem um sindicato

Observações

Ainda bem que fiz a rolagem na Segunda-Feira (14/09/2009) - e consegui uma diferença de 0,72 entre a Petri32 e a Petrj32.

Hoje (16/09/2009), com a valorização de 2,84% da Petr4 - fechando em R$ 34,35 - a diferença entre a Petri32 e Petrj32 nunca ficou menor que 0,65 e acabou fechando com uma diferennça de 0,48. O que é uma taxa baixa, e eu não ficaria muito feliz.

Vamos aguardar - tenho um mês para pensar no que vou fazer!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Imposto de Renda

Só para não passar em branco.

Eu teria que pagar 15% de imposto de renda sobre o lucro que eu tive das opções. Entretanto, tive prejuízos que estou compensando agora.

E isso vai continuar por um bom tempo.

Operação Real

Ontem, fiz a Rolagem para série seguinte - saí da I e fui para J.

Vou explicar o que eu fiz.

Eu estava com 400 ações da Petr4 e lançado em 400 opções PetrI32.

Recomprei às PetrI32 à 1,55 (zerando a posição) e lançei Petrj32 à 2,27 - diferença de 0,72.

A Petrj32 vence em 19 de outubro de 2009 - com preço de exercício em 31,75.

Considerei a diferença de 0,72 centavos boa, embora com corretagem e taxas a diferença diminua a taxa ainda é boa para um mês.

A situação ficou a seguinte:

400 Petr4 - Hoje, a Petr4 vale 33,24 - mas estou preso à 31,75 - ou protegido até 31,75 (depende do ponto de vista)

400 Petrj32 lançadas - Preço de exercício em 31,75

R$ 2.880,74 em caixa.


No total tenho, caso seja exercido, R$ 15.580,74.


Duas coias:

Nos próximos dias, vou colocar no caixa mais R$ 500,00 OU R$ 600,00 para poder comprar mais 100 Petr4 e lançar mais opções.

É provável que perto do próximo vencimento eu role um strike acima Petrk34.

Vamos aguadar - ainda tem tempo!



segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Objetivos

Decidi traçar objetivos para dar um estimulo maior à este blog.

Vou traçar três objetivos primários.

1) Chegar aos R$ 100.000,00

2) Chegar aos R$ 500.000,00

3) Chegar aos R$ 1.000.000,00.


Para alcançar esses objetivos, estou estabelecendo a meta uma meta mensal de 2% ao mês.


Calculei no excel a provável data que chegarei à estes valores.

Nos R$ 100.000,00 chegarei em Janeiro de 2019 - aproximadamente daqui 10 anos.

Nos R$ 500.000,00 chegarei em Setembro de 2025 - aproximadamente daqui 16 anos.

Nos R$ 1.000.000,00 chegarei em Agosto de 2029 - aproximadamente daqui 20 anos.

Vamos ver se isso é possível.

Crises virão, mas os objetivos estão traçados.

Será que em 2029 serei um milonário??

Vamos aguadar!

obs: Vamos ver se esse blog irá existir até lá.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Operação Real

Depois de muito tempo, volto a escrever sobre Bolsa de Valores, com uma novidade, vou postar operações que eu faço.

Capital Inicial – 15.039,17

Comprei 400 ações da Petr4 à 32,53, o que resulta em R$ 13.012,00, tem a corretagem e mais algumas taxas, no total a compra ficou em R$13.032,25.

Liguei para a corretora, pedi para que minha ações fossem para conta garantia, e fiz o lançamento de 400 opções da PetrI32 – vencimento em 21/09/2009 e preço de exercício em 31,75 – à 1,59, o que resultou em R$ 636,00, tem a corretagem e mais algumas taxas, o que realmente entrou foi R$ 619,40.

O caixa ficou com R$ 2.626,32


Eu vou fazer de tudo, dentro das possibilidades, para quando chegar perto do vencimento rolar para a serie seguinte. Tem Tempo.


Vamos analisar:

Preço de exercício em R$ 31,75.

Caso eu seja exercido, o que não quero, teremos R$ 31,75 X 400 ações, o que resulta em R$ 12.700,00 (terá corretagem da mesa e mais algumas taxas – mas não vou incluir nessa conta).

As opções renderam R$ 2.626,32 + R$ 12.700 = R$ 15.326,32.

Capital Inicial investido = R$ 15.039,17

Lucro = R$ 287,15 – Este valor será menor devido às taxas não incluídas na última operação.

Taxa de retorno = 1,90%.

Fiz umas contas aqui, para eu perder dinheiro nessa operação, a Petr4 tem que chegar em R$ 31,04.

Vamos aguardar – qualquer novo posicionamento eu posto aqui

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Empresas brasileiras movimentam mais na Bolsa de NY do que na Bovespa

As ações de empresas brasileiras listadas na Nyse (a Bolsa de Nova York) movimentaram quase US$ 4 bilhões por dia naquele mercado em 2008, superando o valor médio negociado por todas as companhias registradas na Bovespa, de US$ 2,7 bilhões.

Em todo o ano passado, o volume de movimentação das chamadas ADRs (American Depositary Receipts, na silga em inglês) totalizou US$ 900 bilhões, crescimento de 62% em relação a 2007, segundo dados apresentados nesta segunda-feira em evento com o presidente da Nyse, Duncan Niederauer, em São Paulo.

Em 30 de junho, a capitalização de mercado das 31 companhias do país na Nyse estava em US$ 502,8 bilhões, cerca de 64% do total das 84 empresas da América Latina presentes na Bolsa.
O Brasil é o terceiro país em empresas listadas na Nyse, atrás apenas do Canadá, com 74, e China, com 42. Os papéis brasileiros mais negociados na Bolsa em 2008 foram Petrobras, Vale, Unibanco e Bradesco.

Além disso, Vale e Petrobras estão entre os ativos estrangeiros mais negociados de toda a Nyse. De acordo com os dados, os ADRs brasileiros foram responsáveis, no ano passado, por 25% de todo o volume negociado por companhias não-americanas na Nyse.

Ao todo, são 493 empresas estrangeiras na Bolsa de Nova York, com participação de 47 países e capitalização total de US$ 7 trilhões (em dados de 30 de junho deste ano).

IPOs

Mesmo com a recuperação antecipada da economia brasileira e o bom desempenho da Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) no ano --a Bolsa brasileira registra, até 14 de agosto, alta de 50,57% no ano--, os volumes negociados na Bolsa de Nova York ainda são muito maiores que no mercado doméstico.

No primeiro semestre deste ano, o volume médio diário de transações na Nyse ficou em US$ 83,6 bilhões, contra cerca de US$ 2,79 bilhões da Bovespa.

Em termos de IPOs (lançamento inicial de ações, na sigla em inglês), a Bolsa de Nova York registra, até este momento, no ano, 15 ofertas, contra apenas uma --VisaNet--, da Bovespa. A previsão do vice-presidente da Nyse, Scott Cutler, é que este número supere 20 até o fim de 2009.

"Estamos começando a ver o começo de um novo ciclo no mercado em todo o mundo, que será entre o fim de 2009 e o começo de 2010. Mas é difícil prever o número certo, depende das condições daqui em diante", afirmou.

Se chegarem a 20, os IPOs neste ano na Bolsa de Nova York vão superar o número registrado em 2008, de 12 lançamentos. O valor, porém, ainda é 50% menor que o registrado em 2007, quando foram 44 IPOs.

Niederauer afirmou que o IPO que a companhia JBS USA (subsidiária da brasileira JBS Friboi nos Estados Unidos) pretende realizar no mercado americano no segundo semestre deve ocorrer na Nyse.

Fonte: Folha de São Paulo
Link: http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u610805.shtml

Análise das Principais Bolsas Mundiais

Análise das Principais Bolsas Mundiais

Fonte: http://www.youtrade.pro.br

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Análise das Principais Bolsas Mundiais

Análise das Principais Bolsas Mundiais




Fonte: www.youtrade.pro.br

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Situação Hipotética

A Situação de José estava da seguinte forma:

- 1.100 ações da Petr4, com 1.100 Petre24 Lançadas;
- 1.092 no caixa.


Não quero ser exercido, vou recomprar às 100 de Petre24 que estão à R$ 7,70 cada, e vender 100 ações da Petr4 a preço de mercado (fechamento de hoje) R$ 31,15.

A situação é a seguinte.

- 1.000 ações da Petr4, com 1000 opções da Petre24 lançadas;
- R$ 3.397 no caixa (Já descontadas as corretagens)

Então, José recompra as 1.000 opções da Petre24 (R$ 7,70 cada) e lança 1.000 opções da Petrf28 (R$ 4,70 cada).

A situação passa a ser a seguinte:

- 1.000 ações da Petr4, com 1000 opções da Petrf28 lançadas;
- R$ 357,00 no caixa.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Análise das Principais Bolsas Mundiais


Análise das Principais Bolsas Mundiais




Fonte: www.youtrade.pro.br

Nos 50 mil pontos, não há quem não questione a sobriedade da bolsa

Por: Roberto Altenhofen Pires Pereira
04/05/09 19h00
InfoMoney

SÃO PAULO - Nos 50 mil pontos, a bolsa já acumula quase 70% de alta desde seu "fundo do poço", em outubro do ano passado; um dos melhores desempenhos do mundo. Mas o que resta para a bolsa brasileira depois desta marca impressionante?

Quanto mais se acumula ganhos, mais aumenta a pressão pela realização. Esta semana parecia ideal para a correção, com muitos investidores apostando no ajuste em Wall Street devido ao volume mais tímido de negócios que as bolsas norte-americanas assistiam nos últimos dias.

Pelo gap em relação à abertura dos mercados externos na sexta-feira, pela evolução da epidemia de gripe suína no final de semana, todas as atenções se voltavam para este início de semana, que surpreendeu. Por aqui, a bolsa não enfrenta este "problema" de volume citado para Wall Street. Pelo contrário, parece mais sólida e com motivos mais consistentes para subir que a maioria das bolsas internacionais; por isso o volume recorde da segunda-feira, por isso um dos melhores desempenhos do mundo.

Falta sobriedade?
Antes se questionava se era apenas repique ou tendência de alta, se há sustentabilidade no movimento ascendente. Com 70% de ganhos em pouco mais de seis meses, agora a dúvida é se vem ou não realização, se há mesmo argumentos para tamanho otimismo.

Na balança, a maioria dos analistas bate exatamente nesta tecla. O mercado parece ter perdido a sobriedade, armadilha comum em períodos de ganhos tentadores. "Qualquer gracejo que seja acaba tomando uma proporção exagerada, demonstrando assim o apetite por crescimento a qualquer custo.", destaca a Gradual Corretora.

Visão semelhante à perspectiva para maio de Bill Gross, gestor da Pimco. "Separar realidade de exuberância, tanto na alta quanto na baixa, são ingredientes para uma estratégia de sucesso no mercado", alertou no relatório publicado na segunda-feira. Tobias Levkovich, estrategista do Citi, afirmou à agência CNBC que "muitos investidores estão ignorando fundamentos".

Exuberância
De fato, um rali de 70% em condições econômicas como as atuais pode ser visto como exagero. Mas a questão é de oportunidade, que costuma aparecer só uma vez durante os bear markets. Quem não entrar correndo, corre o risco de ficar só imaginando, assistindo a oportunidade passar.

É uma questão típica de diferenciação entre investidores institucionais e de varejo. Lá fora, o rali de Wall Street parece puxado pelo investidor pessoa física. "O 'tolo' dinheiro do varejo está puxando os ganhos", disse Barry Ritholtz, da Fusion IQ. E quem puxa o rali aqui dentro é o estrangeiro.

Uma lição com os cavalos
Todos querem saber se há espaço acima destes 50 mil pontos. Jefferey Saut, da Raymond James, faz um alerta. "Quando muitos apostadores acreditam no mesmo cavalo o prêmio vai se diminuindo; o prêmio deste mercado no curto prazo está muito reduzido após oito semanas de ganhos".

Quase todos falam sobre a falta de sobriedade do mercado atual, a exuberância dos ganhos que podem confundir a cabeça do investidor. Mas uma questão é evidente: se o mercado quiser, ele vai subir. A continuidade demonstrada por este rali serve como prova.

O perigo
O estrategista Laszlo Birinyi lembrou à CNBC que o padrão dos bull markets aponta para a chegada da realização por volta do dia 194 do rali. Atualmente, estamos apenas no dia 53. O fôlego do investidor estrangeiro também sugere que o Ibovespa pode ir um pouco mais além.

Caso a correção fique de fato mais para frente, vale destacar um recado deixado pelo colunista da InfoMoney Ricardo Ratner Rochman, em sua coluna desta segunda-feira. "(...) podemos considerar que muito do movimento do mercado brasileiro e alta da Bovespa é fruto de especulação, e não de investidores de longo prazo. Não que isto seja um problema sério para os investidores, mas a atenção deve ser redobrada, pois o que vem rápido, pode ir mais rápido ainda."

Fonte: http://web.infomoney.com.br

terça-feira, 28 de abril de 2009

Análise das Principais Bolsas Mundiais

Análise das Principais Bolsas Mundiais




fonte: www.youtrade.pro.br

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Lula está construindo um gigante regional único, diz revista "Newsweek"

O Brasil vem se transformando na última década em uma potência regional única, ao se tornar uma sólida democracia de livre mercado, uma rara ilha de estabilidade em uma região conturbada e governada pelo Estado de direito ao invés dos caprichos dos autocratas. A afirmação é feita em artigo publicado na última edição internacional da revista americana "Newsweek".

"Contando com a cobertura da proteção de segurança americana, e um hemisfério sem nenhum inimigo crível, o Brasil tem ficado livre para utilizar sua vasta vantagem econômica de seu tamanho dentro da América do Sul para auxiliar, influenciar ou cooptar vizinhos, ao mesmo tempo conseguindo conter seu rival regional problemático, a Venezuela", afirma o artigo.

Segundo a revista, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva "preside uma superpotência astuta como nenhum outro gigante emergente".

O artigo foi publicado menos de um mês após Lula ter aparecido na capa da "Newsweek", com uma entrevista exclusiva à revista após seu encontro com o presidente americano, Barack Obama, na Casa Branca.


Poderio militar

A "Newsweek" observa em seu último artigo que enquanto outros países emergentes e mesmo os Estados Unidos contam com seu poderio militar como forma de afirmação, o Brasil "expressou suas ambições internacionais sem agitar um sabre".

A revista fala ainda que quando há algum conflito na região, o Brasil envia "diplomatas e advogados para as zonas quentes ao invés de flotilhas ou tanques".

O artigo também comenta que o Brasil tem se tornado uma voz mais assertiva para os países emergentes nos temas internacionais, contestando por exemplo os subsídios agrícolas dos países ricos.

"Nenhum governo foi tão determinado como o de Lula em estender o alcance internacional do Brasil. Apesar de ter começado sua carreira política na esquerda, Lula surpreendeu os investidores nacionais e estrangeiros ao preservar as políticas amigáveis ao mercado de Fernando Henrique Cardoso internamente, para a frustração dos militantes de seu Partido dos Trabalhadores. Para a esquerda, ele ofereceu uma política externa vitaminada", diz a "Newsweek".


Influência americana

A revista diz que os esforços brasileiros advêm da estratégia "não declarada" de se contrapor à influência dos EUA e de dissipar as expectativas de que exerça um papel de representante de Washington', mas que nem por isso o país embarcou na "revolução bolivariana".

"Pelo contrário, Lula tem controlado a região ao cooptar os vizinhos com comércio, transformando todo o continente em um mercado cativo para os bens brasileiros", diz o artigo. "No fim das contas, o poder do Brasil vem não de armas, mas de seu imenso estoque de recursos, incluindo petróleo e gás, metais, soja e carne."

A revista afirma que isso também tem servido para conter a Venezuela e que a provável aprovação próxima da entrada do país de Hugo Chávez ao Mercosul não é "um endosso aos desejos imperiais de Chávez, mas uma forma de contê-lo por meio das obrigações do bloco comercial, como o respeito à democracia e a proteção à propriedade".

"Isso pode ser política de risco. Mas as apostas estão nos brasileiros. Sem um manual para se tornar uma potência global, o Brasil de Lula parece estar escrevendo o seu próprio manual", conclui a "Newsweek".

Fonte: BBC
Pulicado: http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u554320.shtml

terça-feira, 21 de abril de 2009

Situação Hipotética

RESUMO GERAL

1º Hipótese: João

Capital Inicial: R$ 23.770,00

Capital Atual: R$ 29.145,00

Rentabilidade: 22,61%

obs: 900 ações da Petr4 travadas em R$ 30,00



2º Hipótese: Pedro

Capital Inicial: R$ 23.770,00

Capital Atual: R$ 29.845,00

Rentabilidade: 25,55%

obs: 1000 ações da Petr4 travadas em R$ 32,00



3º Hipótese: José

Capital Inicial: R$ 23.770,00

Capital Atual: R$ 27.492,00

Rentabilidade: 15,65%

obs: 1.100 ações da Petr4 travadas em R$ 24,00



Resultados expecionais nas três hipóteses, em todas hipóteses tivemos um rendimento maior que 15% em menos de três meses.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Situação Hipotética


Situação Hipotética (opções)

Hoje o preço da Petr4 fechou em R$ 28,81 .


1º Hipótese: João

A situação de João é a seguinte:

- 900 ações da Petr4 à 27,24, e mais R$ 3.128 em caixa.

João tinha lançado 900 Petrd28 à R$ 1,30 cada, assim, suas 900 ações da Petr4 foram exercidas a um preço de R$ 28,00.

João passa a ter R$ 25.200,00 (+) R$ 3.128,00 do caixa (-) R$ 70,00 = R$ 28.258,00.

João vai comprar 900 ações da Petr4, e lançar 900 Petre30 à R$ 1,03 CADA.

Assim, a Situação de João passa a ser a seguinte (já descontadas todas as corretagens):
-900 ações da Petr4;
- 900 opões lançadas da Petre30 – Preço de exercício em R$ 30,00;
- R$ 3.216,00 em caixa;


2º Hipótese: Pedro

A situação de Pedro é a seguinte:

1000 ações da Petr4 à 27,24, e mais R$ 605,00 em caixa.

Pedro tinha lançado 1000 Petrd30 à R$ 0,58 cada, portanto, não foi exercido.

Assim, Pedro lança 1000 opções da Petre32 à R$ 0,45.

Assim, a Situação de Pedro passa a ser a seguinte (já descontadas todas as corretagens):
-1000 ações da Petr4;
- 1000 opões lançadas da Petre32 – Preço de exercício em R$ 32,00;
- R$ 1.035,00 em caixa;

Análise da Principais Bolsas Mundais

Análise das Principais Bolsas Mundiais


quinta-feira, 16 de abril de 2009

Bovespa fecha acima de 46 mil pontos, maior nível em 6 meses

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou esta quinta-feira em alta de 1,66%, aos 46.024,78 pontos, acompanhando o otimismo das Bolsas no mundo após o balanço além das expectativas de um banco norte-americano. É o maior nível de pontuação em seis meses, desde 2 de outubro, quando o índice fechou em 46.145,10 pontos.


www.uol.com.br/economia

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Análise BVMF3(Diário)

*Atualizado

Topo?
Parece que sim.


A BVMF3 desvalorizou-se 1,19, fechando em R$ 8,27. O papel apresentou uma valorização absurda em pouco menos de um mês e meio - saiu de 5,80 no dia 2 de março, para chegar aos 8,82 ontem. O que representa uma alta acumulada de 52% em pouco mais de um mês. ISSO É UM ABSURDO.




O Papel apresentou um padrão de topo chamado (circulo vermelho).








Além do mais, há dois dias átras, o papel estava com o índice de foça relativa perto dos 80 e apresentou um candle fora dasn bandas de bollinger, e deixou um gap gigante.









SIM, O MERCADO PODE TUDO, MAS OS SINAIS SÃO CLAROS DE VENDA, A ANÁLISE TÉCNICA PEDE VENDA.


ENTÃO CADA UM DECIDA O QUE FAZER.


* Atualizado - Queimando muito a Lingua (rs). É a vida!

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Situação Hipotética

A Situação de José estava da seguinte forma:



- 1.100 ações da Petr4, com 1.100 Petrd24 lançadas;

- R$ 780,00 no caixa;



A série d vence dia 20 de abril, proxima segunda. Não quero ser exercido e nem perder minha 1.100 ações da Petr4. Vou recomprar minhas 1.100 Petrd24 à 7,09 e vender 1.100 Petre24 à 7,41.


A diferença da operação é de R$ 352,00, menos R$ 40,00 da corretagem das duas operações, o que resulta em R$ 312,00 que vai pra o caixa.


A Situação passa a ser a seguinte:


- 1.100 ações da Petr4, com 1.100 Petre Lançadas;
- 1.092 no caixa.

Análise das Principais Bolsas Mundiais

Análise das Principáis Bolsas Mundiais






Fonte: www.youtrade.pro.br

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Irformações para Empresas - Abertura de Capital - Segmento de Listagem

Os segmentos de listagem foram desenvolvidos com o objetivo de proporcionar um ambiente de negociaçãio que estimule o interesse dos investidores e a valorização das companhias.

Confira as diferenciações entre os segmentos abaixo:



Fonte: Bovespa

Viabilidade comercial de descoberta da Petrobras é positiva, dizem analistas

SÃO PAULO - A declaração da viabilidade comercial da descoberta de reserva de gás no bloco BM-S-7, localizado na Bacia de Santos, foi recebida com ânimo pelos analistas. O bloco é operado pela Petrobras (PETR4, PETR3), que detém 63% da participação, dividida com a Repsol (com os 37% restantes).

A estatal brasileira apresentou a Declaração de Comercialidade à ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocom) na última segunda-feira (6). O novo campo, de nome Piracucá, está localizado em lâmina d'água de 200 metros e tem volume estimado em 88,5 milhões de metros cúbicos - cerca de 550 milhões de barris de óleo equivalente.

"Consideramos a notícia positiva para a Petrobras", resume a Ágora Corretora, ressaltando, entretanto, que o fato é pouco representativo em termos de acréscimo de novas reservas.

Impactos para a Petrobras

Também interpretando a notícia como positiva, a Ativa Corretora destaca outros pontos do fato. "O índice de recuperação de reservas, utilizando uma métrica conservadora, é próximo de 25%, o que significa que poderá ser extraído dessa jazida algo em torno de 138 milhões de boe", avalia a instituição.

Conforme a análise da Ativa, se considerada a parte que cabe à Petrobras, o potencial de crescimento de reserva é de 1% do total de reserva de óleo no Brasil, pelo critério SEC. "Se utilizarmos o critério SPE o crescimento das reservas de óleo no Brasil com essa descoberta é de 0,6%", acrescenta.

Um outro ponto ressaltado pela corretora é a localização do campo, que sugere um volume menor de investimentos para desenvolvimento da produção, já que fica em lâmina d'água de 200 metros.

Já na avaliação do Credit Suisse, a contribuição potencial de NAV (Valor Líquido de Ativo, na sigla em inglês) da descoberta para a Petrobras é desprezível. "Nós estimamos que seria em torno de US$ 2,8 por barril de óleo equivalente ou US$ 780 milhões (0,5% da capitalização de mercado da Petrobras)".

Impactos em outras empresas

Em contrapartida, o Credit Suisse acredita que a declaração de comercialidade terá reflexos maiores na Comgás. Segundo os analistas do banco, "o aspecto mais interessante, na nossa opinião, é o impacto dessa descoberta no mercado de gás", já que ela confirma a porção sul da Bacia de Santos como uma importância área para o segmento.

"Dada a sua proximidade com São Paulo, o mercado de gás mais importante no Brasil, o desenvolvimento dessa área pode provar ser uma importante fonte de oferta de gás no futuro", acrescenta o Credit Suisse. Isso, somado ao desenvolvimento de infraestrutura e às jazidas de gás na Bacia de Campos, pode trazer perspectivas positivas para os planos de crescimento de longo prazo da Comgás, de acordo com os analistas.

Outra empresa que deve ser impactada, segundo o Credit Suisse, é a OGX, devido à proximidade do bloco BM-S-7 ao bloco BM-S-29, que tem participação da petrolífera do grupo EBX (50%) e da Maersk (50%).

Fonte: www.infomoney.com

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Análise das Principais Bolsas Mundiais

Análise das Principais Bolsas Mundiais


sexta-feira, 3 de abril de 2009

Petrobras passa Pemex e se torna a maior empresa da América Latina em vendas

A Petrobras se tornou, no segundo semestre do ano passado, a empresa com maior volume de vendas da América Latina, segundo levantamento da consultoria Economatica divulgado nesta sexta-feira.

As vendas da estatal brasileira somaram US$ 35,24 bilhões no terceiro trimestre, superando os US$ 33,86 bilhões verificados pela antiga líder, a gigante mexicana Pemex, também do setor petrolífero.

No trimestre seguinte, ambas as companhias tiveram forte queda nas vendas, mas a Petrobras recuou um pouco menos, mantendo a condição recém conquistada de líder. A brasileira obteve US$ 19,79 bilhões em vendas, pouco acima dos US$ 19,09 da concorrente mexicana.

Nas vendas anuais, no entanto, a Petrobras ainda fica atrás, uma vez que a Pemex registrou resultado muito acima da brasileira nos primeiros meses de 2008. A mexicana obteve US$ 66,24 bilhões no primeiro semestre, enquanto sua concorrente ganhou US$ 60,37 bilhões.

Com isso, considerando o ano inteiro de 2008, as vendas da Pemex atingiram US$ 96,07 bilhões em março, enquanto as da Petrobras ficaram em US$ 92,05.

Fonte: www.uol.com.br/economia

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Análise Dow Jones

Hoje, o Dow Jones valorizou-se 0,60%, fechando nos 8.017 pontos, depois de muito tempo (quase dois meses), o índice fechou acima dos 8.000 pontos.

A barreira dos 8.000 pontos é muito importante, tanto pra cima quanto pra baixo.

O índice tem suporte nos 7.437 e 7.258 (linhas vermelhas) e resistência nos 8.075 e 8.314. O Dow jones obteve uma recuperação muito forte desde o fundo em 6 de março, onde bateu os 6.400 pontos.

Gráfico



O índice tem espaço pra subir. O índice não toca mais nas bandas de bollinger, o que mostra que o índice pode buscar os 8.300 com certa facilidade, apesar que o último candle plotado parecer ser um Hanging Man (Enforcado), mas temos que aguadar a confirmação.


terça-feira, 31 de março de 2009

Março: Um mês de alívio

Bovespa sobe no dia e encerra março com ganho de mais de 7%

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou esta terça-feira em alta de 0,67%, aos 40.925,87 pontos, depois de acumular queda de 4,5% nos últimos dois pregões. A Bolsa encerrou o mês com ganho acumulado de 7,18%, enquanto o trimestre registrou alta de 8,99%. A cotação do dólar comercial fechou em R$ 2,319, acumulando queda de 2,19% em março, a maior desvalorização mensal desde abril do ano passado.

Os investidores reduziram suas preocupações com as instituições financeiras após o banco britânico Barclays ter se negado a participar de um plano de proteção de ativos do governo.

"A gente sente que o mercado está menos carregado, depois de ter atingido níveis horrorosos", avaliou Luis Piason, gerente de operações de câmbio da corretora Concórdia, referindo-se ao desempenho dos mercados no ápice da crise global, entre setembro e novembro do ano passado. "Nos últimos dois dias, o dólar deu uma subida forte e hoje está voltando", acrescentou.

Nos Estados Unidos, dois indicadores econômicos divulgados nesta terça trouxeram dados levemente abaixo do esperado. O índice de confiança do consumidor marcou 26 pontos em março, ante uma previsão de 28. O indicador Chicago PMI (sobre a atividade na região) registrou 31,4 pontos, abaixo dos 34,3 esperados.No Brasil, o Tesouro Nacional divulgou dados mostrando que o governo teve, pela primeira vez desde o início da série histórica, déficit fiscal primário no mês de fevereiro.

Fonte: www.uol.com.br

Análise da Principais Bolsas Mundais

Análise das Principais Bolsas Mundiais




Fonte: www.youtrade.pro.br

segunda-feira, 23 de março de 2009

sábado, 21 de março de 2009

Análise Petr4 (Semanal)

Na sexta feira, a Petr4 desvalorizou-se 0,41%, fechando em R$ 29,13. Na última semana, o papel valorizou-se 5,16%.

No semanal, como podemos observar no gráfico, a LTB (Linha vermelha) iniciada em maio de 2008 foi rompida (Círculo Amarelo) no bem na virada de 2008 para 2009. O Papel encontra-se em uma LTA (linha verde), que teve fundo em novembro, o papel pode vir até os R$ 26,00, que ainda não perderá a LTA. O último candle (círculo cinza) é de indecisão, apesar do tamanho do corpo.

Gráfico Semanal




O índice tinha forte resistência nos R$ 28,00, bateu inúmeras vezes e voltou. Entretanto, na última semana fechou acima do valor citado, o que mostra força compradora.

Pode acontecer uma correção, pois o índice está tocando a linha superior das Bandas de Bollinger, e o IRF está chegando perto dos 60, mas tem espaço para subir mais - É o que eu acredito.

Gráfico Semanal

quinta-feira, 19 de março de 2009

Análise Dow Jones

Ontem, a Dow Jones valorizou-se 1,23%, fechando em 7.487 pontos. As últimas análises feitas do índice americano mostraram-se certas.

No dia 17 de fevereiro, escrevi "O suporte dos 7.450 pontos (linha verde) é muito importante, caso perdido o índice pode ir cair muito". Foi o que aconteceu, o índice chegou aos 6.470 pontos.

No dia 10 de março, escrevi "Um repique pode acontecer, ainda mais com a subida de hoje, entretanto, nos últimos dias, sinais de repique foram dados e ignorados pela Dow Jones".

Bom, no dia 10 de março, um candle forte de alta (círculo amarelo) foi plotado - mostrando fundo, o Dow Jones subiu rapidamente, chegando aos 7.486 pontos. O índice tem resistência nos 7.614/17 (linha verde).

Gráfico Diário


Não vejo posicionamento algum, o índice pode bater na resistência em 7.600 e voltar, e buscar os 6.500, e depois formar um fundo duplo. O índice pode ir com tudo, furar a resistência e voltar pra casa dos 8.000 pontos.

Qualquer posicionamento é complicado.


Vou colocar o gráfico semanal e mensal da Dow Jones abaixo.

No Semanal, na semana passada, o índice plotou um engolfo de alta, e fechando a semana assim, sinaliza um fundo confirmado.

Gráfico Semanal




No mensal, parece que o índice vai plotar um martelo (entretanto, estamos ainda no meio do mês). Partindo da premissa que feche assim ou com uma figura desta, fazia muito tempo que não via um martelo no mensal do Dow Jones.


Gráfico Mensal


quarta-feira, 18 de março de 2009

Lula analisa mudanças na caderneta de poupança

NOVA YORK (Reuters) - O governo estuda uma possível alteração para o rendimento da caderneta de poupança que pode passar a competir com a rentabilidade dos títulos do governo indexados à taxa básica de juros, a Selic.

"Vamos discutir. Não posso ficar adivinhando o que vamos fazer. Vamos sentar para ver como ela vai ficar", disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a jornalistas em Nova York, após participar de seminário para investidores.

Ele lembrou que já houve alteração nas regras da caderneta de poupança há dois anos. "Quando gente que tinha muito dinheiro queria colocar na poupança, nós mexemos para garantir a poupança apenas para os pequenos poupadores, para quem precisa da poupança", completou, afirmando que grandes investidores têm que procurar outro tipo de investimento.

Com a expectativa de futuras quedas da taxa Selic, que atualmente se encontra em 11,25 por cento ao ano, os títulos do governo brasileiro podem se tornar menos atrativos do que a caderneta de poupança, que rende TR (Taxa Referencial) mais 6 por cento ao ano.

(Reportagem de Walter Brandimarte)

Opinião: O Presidente não deveria ter falado sobre isso agora. Em um momento de crise, temos que consumir e não poupar.

terça-feira, 17 de março de 2009

Situação Hipotética

Situação Hipotética

A Situação para João e Pedro encontra-se da seguinte forma:


1º Caso – João

João tem 900 ações da Petr4 à R$ 27,99 e mais R$ 1.848,00 em caixa. Tinha lançado 900 opções de Petrc30.


2º Caso - Pedro

Pedro tem 900 ações da Petr4 à R$ 27,99 e mais R$ 2.829,00. Tinha lançado 900 opções de Petrc32;


Ontem, a Petr4 fechou em R$ 27,24, portanto, nenhum dos dois foi exercido, já que tinham lançado Petrc30 e Petr32, respectivamente.

Continuando o combinado, vou lançar a série D, com vencimento em 20 de abril.

1º Caso - João

João tem 900 ações da Petr4 à R$ 27,24 e mais R$ 1.848,00 em caixa. João vai lançar 900 opções da Petrd28 (Preço de exercício R$ 28,00) à R$ 1,30.

A situação de João passa a ser:
- 900 ações da Petr4 à 27,24, e mais R$ 3.128 em caixa (Já descontada a corretagem da operação de hoje).


2º Caso - Pedro

Pedro tem 900 ações da Petr4 à R$ 27,24 e mais R$ 2.829,00 em caixa.

Primeiro, Pedro comprará mais 100 ações da Petr4 à 27,24.

A sua situação passa a ser a seguinte: 1000 ações da Petr4, e mais R$ 85,00 em caixa.

Pedro lança 1000 opções da Petrd30 (Preço de exercício R$ 30,00) à R$ 0,58.

A situação de Pedro passa a ser:
- 1000 ações da Petr4 à 27,24, e mais R$ 605,00 em caixa

sexta-feira, 13 de março de 2009

Aos mais afoitos um alerta: bolsas não se recuperam com o mesmo apetite dos tombos

Entre impressões controversas que este princípio de 2009 oferece, mais uma vez o mercado se depara com sinais de melhora. O temor com bancos que parecia passado voltou no início do ano, mas agora sugere que o pior ficou para trás; ao menos com os eventos dos últimos dois dias. O investidor passa da expectativa de recuperação para o temor novos "fundos do poço" da noite para o dia.

Citi e JP Morgan afirmaram esta semana que as coisas estão melhorando no setor financeiro. Mas além dos bancos, outros fatores também precisam participar para se falar com mais convicção sobre uma inversão de tendência. Sem entrar no mérito do que o mercado precisa para engatar a virada, é importante definir algumas características de como esta recuperação deve ser.

Como vai ser? Já é sabido que a bolsa vai virar antes da economia, pois antecipa movimentos, age com expectativas. Até pelo tamanho desta crise, porém, é consenso entre os analistas que a recuperação desta vez será gradativa. Outra questão de interesse é quem vai guiar a retomada quando ela chegar.Na véspera, um relatório do Citi/Smith Barney traçou o comportamento passado como parâmetro de desempenho futuro. Em uma das passagens, os analistas afirmam que "os retornos mais elevados no futuro devem vir daqueles que apresentam performances históricas negativas".

Matemática simples Um ponto importante é livrar um pouco a cabeça da ideia de que a retomada, quando chegar, puxará as ações para cima da mesma forma que a crise as empurrou para baixo. Na bolsa, pode-se dizer que se sobe de escada para descer de elevador. Há recurso matemático para provar isto. Parece trivial, mas quando alguém fala que perdeu 20% de seu dinheiro com determinada ação, a primeira idéia é recuperar os 20% aos menos para empatar. Mas não dá para se falar de percentual e esquecer o valor, ou melhor, a base de cálculo.


Perdi 50%, preciso de 104%

Se comprei a R$ 50 esta ação, ela passa a valer R$ 40 após perder 20%. Recuperar estes 20% de R$ 40 levaria seu preço a R$ 48. Ainda tenho prejuízo de 4% sobre o investimento inicial. É que a base de cálculo é menor após a perda. Básico, mas muitas vezes esquecido.

Pegando o Ibovespa como exemplo, a ação preferencial da VCP acumula perda de 50,98% em 2009 considerando cotação do fechamento da quarta-feira (11). Para voltar aos R$ 17,93 que abriu o ano precisa recuperar muito mais em termos percentuais, 104%.

Esta simples lembrança reforça o sinal de que o processo de recuperação do mercado será diferente do tombo abrupto proporcionado pela crise. Quanto maior a baixa, mais demorada tende a ser sua recuperação.


Diversificar

Outra questão que vem à tona é a necessidade de se diversificar o portfólio. Não dá para apostar a poupança de uma vida apenas numa cartada. Mesmo se a tendência for mesmo de perda, com maior diversificação o prejuízo será, no mínimo, mais gradativo.

Volta na questão das variações percentuais. Quando mais cai, mais difícil de recuperar. Porcentagem também serve para uma dica básica, lembrada pelo portal MorningStar: para definir o ponto de diversificar seu investimentos, subtraia sua idade por 100.

Vai da idade A quem tem 20 anos, por exemplo, foca 80% de seus investimentos na renda variável; além da idade permitir perfil mais agressivo, tem mais vida pela frente para recuperar uma eventual perda. Por outro lado, um investidor de 80 anos deve destinar somente 20% de seu dinheiro às opções mais arriscadas como ações, privilegiar segurança.

Fonte: Infomoney

quarta-feira, 11 de março de 2009

Situação Hipotética

Sítuação Hipotética


A Situação estava da seguinte forma:

1.100 ações de Petr4, das quais 1.000 estou lançado na Petrc24 (preço de exercicio em R$ 23,32), e tenho mais 100 ações (que estão livres). E tenho mais R$ 374,00 no caixa

Eu, José, não fiz um bom negócio da última vez, resolvi lançar Petrc24 para proteger meu capital (quando a Petr4 perdeu o suporte dos R$ 26,00), a Petr4 está acima de R$ 27,00.

Agora, eu não quero ser exercido, para isto vou comprar 1000 opções da Petrc24 à R$ 3,91 -zerando minha posição, e lançar 1.100 Petrd24 à R$ 3,96. A Petrc24 tem vencimento em 16 de março, e preço de exercício em R$ 23,32, enquanto a Petrd24 tem vencimento em 20 de abril, e preço de exercício em R$ 24,00.

Por estas duas operações eu pago R$ 40,00 de corretagem.

A Situação ficou da seguinte forma:

- 1.100 ações da Petr4, com 1.100 Petrd24 lançadas;
- R$ 780,00 no caixa


Obs: Eu podia ter feito esta operação antes, e teria um resultado bem melhor, na segunda-feira, a diferença entre a Petrd24 e Petrc24 era de R$ 0,45, e hoje, eu fiz a operação pela diferença de R$ 0,05.

Entretanto, eu acredito que o resultado, num todo, tem sido bom.

Iniciei com R$ 23.770,00, no dia 19 de Janeiro. Hoje, tenho 1.100 ações da Petr4, com o valor de R$ 24,00 e mais 780,00 no caixa, o que resulta em R$ 27.180,00.

Uma lista de 50 pessoas que ajudarão o mundo a sair da crise


Do Financial Times

Liderança política e coordenação internacional serão necessárias para acalmar o mundo no decorrer da crise financeira e econômica. Os nossos articulistas identificaram 50 pessoas cujos cargos, habilidades e contatos possibilitarão que sejam definidas as linhas do debate a respeito do que deverá acontecer.

Abaixo, uma avaliação feita pelo editor do "Financial Times" Lionel Barber.


Políticos

1 - Barack Obama, 47
Presidente dos Estados Unidos
Até o momento, no que diz respeito aos seus planos de resgate econômico, há avaliações positivas e negativas, mas ainda são aguardados muitos detalhes. Enquanto isso, o presidente está exercendo pressões para a implementação de uma agenda radical de reforma doméstica que inclua serviço de saúde, meio ambiente e educação. Conforme prometido, essa agenda traz uma forte dose de audácia e de esperança.

2 - Wen Jiabao, 66
Primeiro-ministro chinês
O homem que controla a economia da China goza de uma boa reputação no exterior, mas em casa enfrenta os críticos que dizem que ele apertou os freios muito rapidamente no ano passado. Jiabao é geólogo, e ascendeu ao poder devido à sua lealdade e atenção para os detalhes. Ele revelou uma faceta populista - muitos o conhecem como "Vovô Wen".

3 - Angela Merkel, 54
Chanceler da Alemanha
Integrante do grupo dos defensores de uma resposta regulatória e sistêmica, e não puramente macroeconômica e reativa, ela pediu uma "nova constituição global" para os mercados financeiros. Esta política democrata-cristã disputará um segundo mandato em 27 de setembro.

4 - Nicolas Sarkozy, 54
Presidente da França
Sarkozy acredita ser o líder real da Europa, devido aos problemas domésticos políticos e econômicos de Gordon Brown e à problemática coalizão de Angela Merkel. Durante a presidência francesa da União Europeia ele criou uma aparência de coordenação e unidade, que a seguir dissipou-se. Sarkozy defende a intervenção estatal e condena o capitalismo anglo-saxão.

5 - Gordon Brown, 58
Primeiro-ministro do Reino Unido
Tido como um potencial salvador global pelo economista Paul Krugman após ter recapitalizado os bancos britânicos, o ex-chanceler financeiro trabalhista acredita que está idealmente equipado para enfrentar a crise. Brown será o anfitrião na reunião de cúpula do Grupo das 20 nações industriais e em desenvolvimento (G-20), em 2 de abril, em Londres.

6 - Vladimir Putin, 56
Primeiro-ministro da Rússia
Após ter desfrutado de uma economia em crescimento como presidente, ele viu o mundo mudar desde que deixou o cargo de primeiro-ministro no ano passado. Putin terá que preservar um orçamento governamental que está sofrendo com a queda do preço do petróleo.

7 - Tim Geithner, 47
Secretário do Tesouro dos Estados Unidos
Presidente do New York Federal Reserve quando a crise chegou no final de setembro, ele agora dirige a operação de resgate do sistema financeiro dos Estados Unidos. O seu anúncio, em fevereiro, de diretrizes para o resgate, foi tido como equivocado.

8 - Lawrence Summers, 54
Diretor do Conselho Econômico Nacional
Tendo sido o último secretário do Tesouro de Bill Clinton e sendo o principal assessor econômico de Barack Obama, Larry Summers é sem dúvida a pessoa mais influente no governo. O ex-presidente da universidade Harvard está com um estilo menos contundente do que o que tinha antes. Mas isso ainda é um trabalho em andamento.

9 - Hamad bin Jassem al-Thani, 50
Primeiro-ministro de Qatar; presidente da Autoridade de Investimento de Qatar
Erudito, comunicativo e politicamente influente em um país rico em petróleo que deseja esquivar-se da crise gastando dinheiro e que provavelmente terá sucesso. Autoridade de Investimento de Qatar, um fundo soberano, sairá comprando pechinchas à medida que os preços caírem. O xeque Hamada gerou uma certa agitação ao apoiar a criação da Al Jazira, a popular rede de televisão árabe.

10 - Wang Qishan, 60
Vice-primeiro-ministro da China
Nomeado no ano passado, ele emergiu como figura de ponta na liderança das questões financeiras internacionais. Com um currículo que inclui cargos como o de prefeito de Pequim e presidente do Banco de Construção da China, ele é um dos poucos líderes chineses que sente-se à vontade com a diplomacia da reunião de cúpula do G-20. É uma pessoa famosa pelo seu estilo direto e sem sutilezas.

11 - Barney Frank, 68
Presidente do Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos
O parlamentar que deseja ser um dos principais arquitetos da reformulação da regulação financeira dos Estados Unidos quer criar um "regulador de risco sistêmico", afirmando que o Federal Reserve deveria assumir a tarefa. Frank deseja também a reformulação do financiamento de hipotecas e a prevenção dos abusos por parte dos bancos de financiamento.

12 - Steven Chu, 61
Secretário de Energia dos Estados Unidos
Tendo apenas um curso de nível superior, ele brinca dizendo que foi a "ovelha negra acadêmica" na sua família de acadêmicos norte-americanos descendentes de chineses. Mas Chu teve inteligência suficiente para ganhar o Prêmio Nobel de Física em 1997. Ele liderará as iniciativas para a promoção da energia verde.

13 - Olivier Besancenot, 34
Líder partidário francês
O carteiro trotskista que lidera o Novo Partido Anti-capitalista, o maior grupo de extrema esquerda da França, sonha em usar o tumulto provocado pela recessão para modificar a ordem política e social. Identificado pelas pesquisas de opinião da França como o político oposicionista mais efetivo, ele disputou duas eleições presidenciais, tendo conquistado bem mais de um milhão de votos em cada uma delas.


Presidentes de Bancos Centrais

14 - Ben Bernanke, 55
Presidente do Federal Reserve dos Estados Unidos
Especialista na história da Grande Depressão e nas medidas que os bancos centrais podem adotar em épocas de grande crise, ele tem contado com amplas oportunidades para colocar as suas teorias em prática, usando uma gama cada vez mais ampla de instrumentos para tentar conter o desastre econômico.

15 - Jean-Claude Trichet, 66
Presidente do Banco Central Europeu
Este burocrata francês, que lida com crises econômicas há mais de duas décadas, acredita que os políticos e os bancos centrais precisam fazer tudo o que está ao seu alcance para restaurar a confiança econômica. Ele ajudou a fazer com que governos apoiassem planos de resgate e reformas regulatórias.

16 - Zhou Xiaochuan, 61
Governador do Banco Popular da China
Governador do banco central da China desde 2002, ele é considerado um dos principais defensores das reformas rápidas de mercado. Fluente em inglês, Xiaochuan é respeitado entre os economistas. Ele é responsável pelo controle de reservas em moeda estrangeiras no valor de quase US$ 2 trilhões.

17 - Mervyn King, 60
Governador do Banco da Inglaterra
A elaboração de políticas por parte de King no banco central do Reino Unido tem sido criticada por dar mais ênfase à economia do que à estabilidade financeira. Mas não há dúvidas quanto à sua capacidade intelectual e vínculos econômicos globais.

18 - Masaaki Shirakawa, 59
Governador do Banco do Japão
Embora seja o guia monetário da segunda maior economia do mundo, o seu estilo cauteloso e as suas modestas ambições políticas deixam claro que ele não será uma força propulsora de mudanças drásticas. Shirakawa é um veterano do Banco do Japão que diz que a sua atuação no banco central é não só a sua profissão, mas também o seu hobby.

19 - Mario Draghi, 61
Presidente do Fórum de Estabilidade Financeira e governador do Banco da Itália
Economista que estudou nos Estados Unidos, ex-executivo do Goldman Sachs e respeitado articulador de políticas transatlânticas. Ele defende uma maior regulação, fiscalização e transparência no Fórum de Estabilidade Financeira, um braço do Grupo dos Sete países industrializados (G-7), que deverá desempenhar um papel maior após a reunião de cúpula do G-20.

20 - Mark Carney, 43
Governador do Banco do Canadá
O jovem Carney dá continuidade à tradição notável dos governadores do Banco do Canadá. Tendo um doutorado em economia, 13 anos de Goldman e seis como autoridade que participa de reuniões internacionais, ele está bem posicionado para entender as pressões tanto do sistema bancário quanto das regulações.

21 - Miguel Ordóñez
Governador do Banco da Espanha
Como funcionário graduado do banco central da Espanha, Miguel Angel Fernández Ordóñez manteve um sistema de medidas "anti-cíclicas" para os bancos, que agora é tido como um modelo para o mundo. O Banco da Espanha também rejeitou as unidades "off-balance-sheet" (uma forma de financiamento que não precisa ser reportada no balanço dos acionistas da empresa patrocinadora do projeto, como dívida) que contribuíram para destruir os lucros dos bancos em outros países.

22 - William Dudley, 56
Presidente do Federal Reserve Bank de Nova York
Após uma carreira que combinou a atuação no banco central com a experiência prática, Dudley foi escolhido em janeiro para liderar o braço do sistema bancário central dos Estados Unidos que está mais próximo aos mercados. Formado em economia, ele iniciou a sua carreira no Fed, mas passou a maior parte da sua vida profissional no Goldman Sachs.

23 - Jacques de Larosière, 79
Governador honorário, Banque de France
Diretor de gerenciamento do Fundo Monetário Internacional (FMI) de 1978 a 1987, quando supervisionou a política para a crise da dívida da América Latina e o acordo Plaza sobre o dólar. À época ele foi governador do Banque de France e presidente do Banco Europeu para Reconstrução e Desenvolvimento. Um grupo que ele dirigiu no mês passado recomendou a adoção de reguladores poderosos na União Europeia para o sistema bancário, securities e seguros.


Reguladores

24 - Adair Turner, 53
Presidente da Autoridade de Serviços Financeiros
Lord Turner de Ecchinswell começou a atuar na agência reguladora do Reino Unidos após o colapso do Lehman Brothers. Mas no seu primeiro discurso em janeiro, o ex-consultor da McKinsey ofereceu uma das avaliações mais amplas das origens da crise. Essa abordagem é familiar no seu trabalho, desde a análise de problemas relativos a pensões à mudança climática. Neste mês ele deverá apresentar um relatório que consistirá na base para reformas do sistema regulador financeiro do Reino Unido.

25 - Sheila Bair, 54
Presidente da Corporação Federal de Seguros de Depósitos
Supervisiona uma agência que teve os seus poderes bastante expandidos pelos planos de apoio ao sistema bancário. À medida que a lista de bancos "problemáticos" aumenta, novos fracassos implicam em pressões sobre o fundo de seguro de depósitos da Corporação Federal de Seguros de Depósitos.

26 - Mary Schapiro, 53
Presidente da Securities and Exchange Comission (Comissão de Valores Mobiliários)
Tendo trabalhado na área de regulação por mais de 20 anos, ela tem um ótimo currículo e uma grossa "couraça" para lidar com problemas. Mas a Securities and Exchange Comission está sendo criticada por causa da crise e pela suposta fraude de US$ 50 bilhões perpetrada por Bernard Madoff. Ela prometeu ajudar a restaurar a confiança do investidor e a garantir a aplicação das regras.


Chefes de Instituições

27 - Jaime Caruana, 56
Diretor-gerente do Bank for International Settlements
O ex-governador do banco central da Espanha assume a difícil direção do banco que controla os bancos centrais no próximo mês. Tendo presidido as negociações Basiléia II na capital bancária, ele está encarregado de ajudar a encontrar uma alternativa que tenha menor possibilidade de amplificar o presente ciclo econômico.

28 - Dominique Strauss-Kahn, 59
Diretor de Gerência do Fundo Monetário Internacional
Um político hábil, bem como um economista com Ph.D. Assim como o seu congênere no Banco Mundial, ele concentrou-se em tentar aumentar o tamanho da sua instituição para que esta faça frente à crise. Ele tentou também reduzir a controvérsia a respeito da política monetária da China ao manter a questão fora das discussões da diretoria executiva do banco.

29 - Robert Zoellick, 55
Presidente do Banco Mundial
Após uma carreira no serviço público, com uma anômala passagem pelo setor privado, ele tem procurado expandir a capacidade de empréstimo do banco frente a crise.

30 - Pascal Lamy, 61
Diretor-geral da Organização Mundial do Comércio
As corridas de longa distância prepararam Lamy bem para presidir a rodada Doha de negociações comerciais. Mas o ex-comissário da União Europeia conta com pouco poder executivo: ele é capaz de consultar, bajular e advertir, mas não de impor acordos.


Investidores

31 - Lou Jiwei, 58
Presidente da China Investiment Corporation (CIC)
O chefe do ainda novo fundo soberano da China é tido como um membro crucial do "grupo de economia de mercado" composto por autoridades chinesas, entre as quais Zhou Xiaochuan, o governador do banco central. Os desastrosos investimentos da CIC no Blackstone e no Morgan Stanley fizeram dele um alvo de críticas.

32 - George Soros, 78
Fundador da do Fundo Soros de Gerenciamento e da Fundação Sociedade AbertaPara o gerente de fundos hedge e filantropista, 2008 foi um ano marcante - o seu fundo desafiou um mercado em declínio e acusou lucros de quase 10%. O primeiro peso-pesado de Wall Street a apoiar Barack Obama, ele há muito previu a crise do capitalismo global e encontra-se sintonizado com o "espírito da época" (zeitgeist).

33 - Warren Buffett, 78
Diretor do Berkshire Hathaway
O mais famoso investidor do mundo, e provavelmente o homem mais rico. Defensor do investimento em valor (value investing), ele acredita em vender quando outros encontram-se tomados pela ganância, e em comprar quando eles têm medo. Mas após um apelo pela compra de ações no final de 2008, as vendas aumentaram ainda mais.

34 - Laurence Fink, 56
Diretor-executivo da BlackRock
A BlackRock provavelmente empenhou-se mais do que qualquer outra firma em consertar a bagunça financeira - por exemplo, ao aconselhar o Fed enquanto este emitia swaps de crédito (credit default swaps) à AIG. Pioneiro das securities lastreadas por hipotecas, Larry Fink é tido como um dos poucos líderes de Wall Street que não caíram em descrédito.


Economistas

35 - Robert Shiller, 62
Professor de economia da Universidade Yale
Na vanguarda da economia comportamental - uma área que questiona a ideia de que as pessoas, e especialmente os mercados financeiros, são geralmente movidos por comportamentos racionais. Ele deseja que os cidadãos comuns sejam mais expostos aos derivativos, mas na forma de seguro contra os contratempos da vida.

36 - Montek Singh Ahluwalia, 65
Vice-presidente da Comissão Indiana de Planejamento
Descrito por alguns como o melhor ministro das Finanças da história da Índia, Ahluwalia é associado a reformas que ajudaram a fazer do seu país um promissor mercado emergente. No decorrer dos últimos meses, ele elaborou a gradual resposta de estímulos para conter a crise.

37 - Paul Volcker, 81
Presidente do Comitê Assessor para a Recuperação Econômica
Presidente do Fed de 1979 a 1987, ele é lembrado principalmente pelos remédios monetários que colocaram a inflação sob controle. Membro do Partido Democrata, ele advertiu antecipada e vigorosamente quanto ao perigo representado pelas hipotecas subprime.

38 - Paul Krugman, 56
Professor da Universidade de Princeton; colunista do jornal "The New York Times"
É quase certo que seja o economista mais famoso do mundo. Ele transformou uma formação acadêmica famosa em uma carreira de colunista, blogueiro e eviscerador do conservadorismo ideológico. Krugman conquistou um nicho como consciência liberal dos democratas.

39 - Nouriel Roubini, 49
Presidente da RGE Monitor
Conhecido como "Dr. Doom" ("Doutor Maldição") por ter sido persistentemente o mais sombrio, e preciso, profeta da crise financeira e dos vínculos desta com a economia mais ampla, o professor Roubini está atualmente prevendo uma "quase-depressão", a menos que sejam aplicada medidas radicais. Foi assessor de Tim Geithner no Departamento do Tesouro na década de 1990.

40 - Leszek Balcerowicz, 62
Professor de economia da Escola de Economia de Varsóvia
Arquiteto da transição econômica da Polônia, duas vezes vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças, e, a seguir, governador do banco central. Crente nos livres mercados, ele é mais conhecido por expor as suas ideias do que por promover consenso.


Banqueiros

41 - Lloyd Blankfein, 54
Diretor-executivo do Goldman Sachs
Tirou o seu banco de investimento de grande parte da rota da destruição que abateu-se sobre Wall Street em 2008: o Goldman apresentou lucros naquele ano. No novo e duro ambiente, a sua tarefa é descobrir novas áreas de crescimento sem afastar-se muito das raízes tradicionais da sua firma.

42 - Jamie Dimon, 52
Presidente do JPMorgan Chase
De rejeitado pelo Citigroup a aclamado como "Rei de Wall Street", Dimon, que nesta sexta-feira fará 53 anos, tem passado pelos altos e baixos de Wall Street, mas até o momento a crise tem sido generosa para com ele. O JPMorgan foi capaz de comprar barato os rivais Bear Stearns e Washington Mutual.

43 - Stephen Green, 60
Presidente do HSBC
No HSBC desde 1982, ele manifestou forte oposição à necessidade de reforma do sistema bancário. Pregador laico e autor de um livro sobre a reconciliação da religião com os livres mercados, ele criticou os excessos cometidos pelo setor na fase de boom.

44 - Michel Pébereau, 67
Presidente do BNP Paribas
Diretor antigo do maior banco de empréstimos da França, ele trabalhou por detrás dos bastidores para Christine Lagarde, a ministra das Finanças. O fato de liderar o BNP desde pouco antes da sua privatização em 1993 dá a ele uma visão sobre o papel que o Estado deveria desempenhar.


Empresários

45 - Carlos Ghosn, 55
Diretor-executivo da Nissan e Renault
Visto há muito tempo como um exemplo de executivo especializado em cooperação transnacional no setor automobilístico, ele é agora um dos principais porta-vozes do ramo, ocupando a presidência da Associação de Manufatores Automobilísticos Europeus.

46 - Indra Nooyi, 53
Diretora-executiva da PepsiCo
Defensora da globalização que argumenta que esta precisa ser acompanhada de sensibilidade cultural e política, bem como de valores éticos. Neste ano ela advertiu em Davos que "o capitalismo leva à ganância" e que ele precisa de regulação efetiva.

47 - Eric Schmidt, 53
Diretor-executivo do Google
O cientista veterano de computação é um elo fundamental das ligações entre o governo Obama e o Vale do Silício. O seu estilo tecnocrata reflete a atração do governo pela tecnologia. Ele atuou como assessor da equipe de transição de Obama.


Mídia/Academia

48 - Arianna Huffington, 58
Editora-chefe, "The Huffington Post"
A ex-biógrafa recriou a arte do salon hostess de Washington para a era digital. O HuffingtonPost.com, ao contrário de muitos concorrentes, conseguiu manter a sua plateia desde a eleição.

49 - Rush Limbaugh, 58
Apresentador do Rush Limbaugh Show"Não dá para simplesmente ouvir Rush Limbaugh e realizar as tarefas", disse Barack Obama aos republicanos durante as negociações sobre o estímulo financeiro. Mais de 20 milhões de ouvintes parecem discordar, ao aceitarem a retórica do show contra o liberalismo.

50 - Kishore Mahbubani, 60
Reitor da Escola de Políticas Públicas Lee Kuan Yew
Embora não seja um defensor exaltado dos "valores asiáticos" superiores, ele afirma que o Ocidente necessita ceder espaço em instituições como o Banco Mundial e o FMI para que a Ásia desempenhe um papel mais construtivo.

Fonte e Tradução: UOL